THE TRIP [ᴊɪ.ᴋᴏᴏᴋ]

🛫|| CAPÍTULO 31

JEON JUNGKOOK

 
O que é ser feliz? O que é a felicidade em si? 

Bem, eu acho que finalmente encontrei a minha. Acordar todos os dias ao lado da pessoa que se ama é algo inexplicavelmente bom, quando você se apaixona, mesmo que não seja o amor da sua vida, mas alguém com quem poderá passar por coisas boas ou não, tudo que vem na sua mente é aquela pessoa. 

Na noite em que o JiMin teve SuHee, foi um dos dias mais loucos e felizes da minha vida. Quando eu acordei sentindo uma angústia no peito e uma inquietação incomum, soube que algo estava acontecendo. Poucos minutos depois que constatei que Jimin não estava na cama, escutei seus gritos. Levantei em um pulo da cama, corri o mais rápido que pude para o andar de baixo e assim que cheguei na escada, vi ele ali naquela situação.

Fiquei tão atordoado que mal conseguia raciocinar! Poxa, minha filha estava prestes a vir ao mundo. Vários anos com a cara nos livros pareceu não ter sido nada, eu realmente não sabia nem o que pensar. Mas então eu ouvi um choro e, a partir dali, nada me importava mais. As duas pessoas que eu queria estavam ali.

Quando eu peguei aquele pedacinho de gente nos braços (de forma um pouco desajeitada) eu me perdi naqueles olhos escuros, nas pequenas mãozinhas e suspirei completamente apaixonado. 

Foi só quando chegamos em casa que vim entender que nem tudo eram mil maravilhas. A primeira noite não dormimos nem um pouco, dava pena de ver nossa situação. A hora que ela finalmente dormiu eu acabei sem querer acordando ela. O olhar que Jimin me lançou foi tremendamente assustador. Então eu aprendi a fazer mímica, uma cena cômica. 

Hoje eu resolvi comprar algo bem gostoso para comermos no almoço, cozinhar não é meu forte e não queria pedir nada para os empregados, mesmo cansados eu queria um momento romântico com JiMin, sei que esse momento pós parto é pesado para todos os ômegas, sua autoestimas caem muito também. Então eu queria fazer com que ele entendesse que estou aqui pra tudo, mesmo com algo tão simples.

Compro tudo que preciso e volto para casa, ainda bem que nossa casa fica praticamente no centro da cidade. Entro em casa fazendo silêncio, não quero acordar SuHee caso ela esteja dormindo. Deixo as embalagens na cozinha e sigo para o andar de cima. O silêncio é tanto que me sinto desconfortável, ando sentindo tantas coisas que só Deus sabe. 

Abro a porta e meus olhos vão direto para o berço onde SuHee dorme feito um anjo, então o JiMin deve está no quarto. Antes de sair do quarto e fechar a porta vejo algo que faz meu coração saltar pela boca, JiMin jogado no chão desacordado. 

Corro em sua direção imediatamente. 

ㅡ Jimin? ㅡ O chamo sem obter resposta.ㅡ Jimin? ㅡ Falo mais alto e nada, toco em seu braço o sentindo gelado.

Olho para a neném no berço e para Jimin desmaiando ali no chão, caralho! O que eu faço? Se eu sair com o Jimin a bebê ficará só, mas não posso deixar ele aqui! O que...Taehyung!

Pego meu celular no bolso e ligo para ele, no segundo toque ele atende.

ㅡ Alô?

ㅡ Taehyung! Você está em casa? ㅡ pergunto apressado. 

ㅡ Estou. O que houve?