Capítulo 4 -

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...Também só vi uma pessoa muito rapidamente. Aquela casa é cercada de mistérios...
Estamos saindo filha! Feche o portão as portas ,fique sempre em alerta.Qualquer coisa ligue para nós ou para a polícia. -- Ok  mãe, pode deixar.
Humm, deixa eu ver o que poderia levar para ele. Umas frutas, ah, vou fazer uma marmitinha e levar para ele. Levarei um suquinho também.
Toquei o interfone uma, duas, três... Mas ninguém saiu! Se é que há mais alguém além dele.
Tentei ver se conseguia avistar alguma coisa lá dentro, mas nada.Estava tudo quieto e muito escuro.
Deixei a bolsa pendurada na grade do portão e voltei para casa.
Passados uns 15 minutos, dei uma olhada no portão da casa para ver se a bolsa ainda a estava lá. A bolsa não estava mais lá! Isso é um bom começo! Vou fazer isso todos os dias, até ganhar a confiança dele.
Estou curiosa para saber como é essa pessoa.
De vez em quando olho pela janela à espreita, mas nenhum sinal de vida. Aquilo só vai me deixando intrigada! Eu já tenho uma mente que vive teorizando, fica difícil não pensar na criatura da casa ao lado.
Porém, agora tenho um pontinho a meu favor.
Aos poucos irei descobrir que segredo esse garoto esconde e porque não vemos o resto da família.
Pensei em vários motivos que poderiam fazer com que uma pessoa se esconda:
É ela estar fugindo da polícia, se escondendo de algum credor ou uma coisa ainda pior, um assassino em série de repente! Não, mente! Pare de ficar inventando coisas! Estou indo longe demais com as minhas deduções.
Minha mãe chega perguntando:-- Luana, você pendurou essa bolsa lá fora? --
--Ah, é que eu separei uns potes velhos e os coloquei nessa bolsa. Achei que alguém fosse pegar.--
--Mas esses potes ainda são novos! --
--Será que troquei os potes? Porque tinha uns já bem gastos!  Desculpa mãe, eu devo ter me confundido--

O VizinhoOnde histórias criam vida. Descubra agora