Capítulo 20 -

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-Obrigada, pai! Assim, eu me sinto mais segura!-
Era domingo, mais não consegui ficar na cama até mais tarde.
Fui por minha bolsa para secar e reparei que havia perdido meu chaveiro.Era um golfinho de pelúcia fofinho, que eu tinha já a uns 3 anos.Achei na rua perto de casa e desde então, se tornou uma espécie de talismã da sorte. Devo ter perdido ontem à noite por causa daquele infeliz.
Ah, eu não deveria ter perdido! Agora me sinto mal, são 3 anos comigo.Já estava um pouco gasto, mas tinha um carinho por ele.
Vou sair para procurar, quem sabe esteja lá.
Tomei o café da manhã e fui andando devagar de olhos bem abertos.
Cheguei até o local onde fui atacada e nada. Fiquei tão desapontada!
Estava chegando em casa , quando vejo o Christian saindo no portão.
Será que ele está de volta? Ou veio só para ver os pais?
Passou por mim, me cumprimentou dizendo um bom dia apenas. Não disse mais nada.
Foi caminhando devagar, estava com o andar estranho...
Nesse momento me bateu um pensamento: será que a pessoa que estava me seguindo era ele? E talvez, por eu não ter ouvido ele me chamar, segurou meu braço?
Não vou ficar com essa dúvida! Corri atrás dele e parei bem na sua frente!
-Quero te fazer uma pergunta: por acaso você é a pessoa que eu atingi... (olhei para baixo)
-O que você acha? De agora em diante quero é manter distância de você!-
Nem deu tempo de pedir desculpas! Ele saiu andando.
Então, gritei dizendo:-Desculpa, eu não sabia que era você! Eu ouvi chamar meu nome, porém não tinha certeza por causa do barulho da chuva.Mil perdões!-
Ao ouvi-la pedindo desculpas, parei e olhei para trás... fiz gestos com as mãos para que se aproximasse.
-Se você deseja ter o seu pedido de desculpas aceito, faça um favor para mim.-
-Tudo bem! Dependendo do favor, eu posso fazê-lo.-
-Hum, que você seja meu apoio até a cafeteria e na volta também.
Estava morrendo de saudades do cappuccino e dos salgados que me indicou!-
-Ai que bom! As meninas vão ficar contentes em te ver.-
-Ao contrário de você que quase me deixa... não gosto nem de lembrar!-




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