Ano 1842, Oasis Plans, Estados Unidos.
Park Jimin é mandado para uma missão urgente. Não há fichas, relatórios ou severas instruções. Ele precisa entrar, conquistar e destruir o criminoso sem identidade que ele só sabe o nome.
Min Yoongi.
+ Fanfic...
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AVISOS! Exorcismo (leve) | abuso físico e psicológico.
Taehyung limpou a testa de Jimin com extremo cuidado, cantando alguma cantiga de ninar ingênua e doce que não falhou em confortar o loirinho. Suas mãos quentes e dedos finos afastavam e acariciavam o cabelo molhado de suor tranquilamente, e Tae assistia, à beira de emoções muito nauseantes, a briga que se desenvolvia no meio da sala.
Taehyung estava muito baixo na lista de suspeitos, e Jimin não tinha certeza do porquê. Mas ele também estava muito grogue para se entender naquele momento.
Quando Christian emitiu um silvo baixinho, um calafrio que chegou a levantar as costas dele do sofá e uma cascata de suor escorrer da testa para as têmporas, Taehyung olhou para o buraco no teto, para a briga no centro da sala e depois para uma janela do outro lado do ambiente. Uma que dava a visão da lateral da fazenda, onde não havia nada senão grama, horizonte e um cabo de vassoura do lado de fora.
Parecia o vitrô. Vazio. Ainda olhando para o infinito, ele fez o seu melhor para limpar a testa de Chris sem sujar o restante do seu rosto.
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Ele segurava com as duas mãos o couro ao redor do seu pescoço, tentando impedir que o material apertado o sufocasse. A poça de lágrimas empapadas na bochecha e o anel dos olhos vermelho parecia inspirar aqueles homens a continuar com aquele ritual, porque eram sinais que ele tinha chorado, tinha sofrido.
— Você demonstra de maneira muito peculiar o seu desagrado. - Bruce não era padre apenas porque passou por todas as etapas de estudo necessárias. Ele tinha um dom não tão recorrente na sociedade de Oasis Plans, o da comunicação. Assim, toda vez que ele falava, a massa o ouvia com perturbadora atenção.
À frente do menino ajoelhado aos pés de Bruce, sete pessoas vestidas em preto se escondiam atrás de toucões, com a mão na frente do corpo e olhos na figura iluminada entre eles e o padre. Não havia luz na sala, exceto das velas ao redor do demônio.
O demônio era ele mesmo.
Bruce Rendevousz era conhecido por muitas coisas, mas não pelo seu talento com o exorcismo de criaturas malignas e que não deviam estar no mundo dos vivos. Aquele encontro era secreto.
— Conte a eles, criatura. - Com um sorriso reto, Bruce segurou o queixo do rapaz sem força, levantando a cabeça do miserável para que olhasse para a pequena plateia. Plateia essa que nunca aumentava, eram sempre os mesmos. Bruce gostava de exibir o seu pescoço com a coleira de couro, mas ele gostava ainda mais de tocar no queixo do menino sem permissão. - Conte o que você fez.
