Capítulo um

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Resolvi de última hora vir para minha cidade natal, exatamente em Positano que é uma província de Salerno

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Resolvi de última hora vir para minha cidade natal, exatamente em Positano que é uma província de Salerno. Local onde eu nasci mas quando criança fui junto com meu pai para os Estados Unidos, minha mãe se separou do meu velho e atualmente mora em Positano sozinha.

Ao menos o que eu acho.

Consegui alugar um Karmann Ghia Conversível vermelho e dirigi até o endereço no qual dona Graziela me enviou. A cidade aqui é bonita, diferente dos prédios de Nova Iorque e do trânsito de lá. Segui por uma rua cheia de arbustos e parei em um portão, no qual atrás está a casa que mais parece um castelo. O segurança liberou minha entrada e eu segui com o carro, estacionei em frente à casa e desci, ainda observando o local.

Caminho até a entrada e já posso ver minha mãe na entrada, antes mesmo de dizer algo, ela vem correndo em minha direção, rodeia seus braços e me abraça. Vejo o qual baixa ela é por estar batendo na altura do meu peitoral, solto um sorriso e olho para o rosto de dona Graziela.

— Meu filho! Que saudades que eu estava de você. — Se separa de mim e aperta meu rosto com suas mãos.

— Ei mãe, calma. — Dou um sorriso e circulo seus ombros, enquanto caminhamos pela mansão.

— Deixa de ser ignorante, Tray. Vem, você está tão magrinho, o merda do teu pai te escraviza lá nos Estados Unidos, mas aqui, você vai relaxar porque você precisa.

Durante a tarde toda, eu matei toda saudade que estava da minha mãe e do lugar onde nasci, Graziela me contou que trabalha com moda, desenha algumas roupas e ganha seu dinheiro nisso, e ganha bem mesmo viu. Apresentou alguns empregados para mim e disse o quarto em que eu iria ficar, no entanto, falei que ia alugar um apartamento próximo. Não que eu não goste da minha mãe, é que eu preciso de um canto meu aqui, privacidade.

— Inclusive, eu recomendo você ir no Romeu's, é um barzinho da cidade que a maioria das pessoas vão. Eu só não vou contigo porque preciso descansar para amanhã.

Depois disso, resolvi ir nesse tal bar, me despedi da minha mãe e segui o caminho, é claro, perguntando para os moradores dali, já que eu não sabia de nada. Chegando ao bar, estava lotado, uma bela moça loira cantava no palco. Logo depois, um homem apresentou um nome como Ky... alguma coisa desse tipo, mas essa garota foi quem prendeu mais minha atenção, sua voz suave combinava perfeitamente com o violão.

Porra, eu fiquei vidrado naquela voz.

A moça loira do começo se chama Antonela, ficamos conversamos até que vi que não iria ficar só ali, ia rolar algo mais tarde. Logo a puxei pela cintura e pedi uma cerveja no bar, bebida na qual eu não tomava fazia anos, estava andando naquela muvuca quando um serzinho se esbarrou comigo.

— Oh porra! — Acabo xingando em inglês e exclamo nervoso ao ver toda minha bebida naquela garota. — Olha para frente da próxima vez, garota!

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