Capítulo trinta e um

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Estamos em reta final, faltam mais alguns capítulos para o término do livro. Se eu ainda conseguir, haverá um terceiro capítulo hoje

Boa leitura!

Dois meses se passaram, dias que eu apenas acordava e vivia, até hoje eu ainda lembro de seu olhar, dos seus olhos marejados, de seu corpo pequeno sendo encharcado pela chuva

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Dois meses se passaram, dias que eu apenas acordava e vivia, até hoje eu ainda lembro de seu olhar, dos seus olhos marejados, de seu corpo pequeno sendo encharcado pela chuva. Ainda tenho sua imagem gravada em minha memória, desde aquele tinha que eu tinha tentado ver Kyara na floricultura, de alguma maneira, Alyni soube e apareceu com duas passagens para Nova Iorque.

Cheguei naquele dia mal, haviam diversas ligações de minha mãe e até do meu pai, ignorei todas e durante uma semana, não saía de casa e nem comia direito, no entanto, passei a conviver com essa dor cravada em meu peito, voltei para minha empresa e retomei os negócios. Acordava, ia para empresa, voltava e ia dormir, essa foi minha rotina durante esses meses.

Alyni passou a morar no meu apartamento, mas era eu cá e ela lá, quase não nos víamos. Até o dia que ela sentiu contrações, eu nem fiz o exame de paternidade, se fosse meu filho ou não, não mudaria nada, Alyni havia destruído meu relacionamento com Kyara. Quando Alyni teve contrações, eu estava trabalhando na empresa, para ser mais específico, estava em uma reunião importante, logo depois recebi uma mensagem da governanta, meus seguranças haviam levado ela para o hospital.

Terminando minha reunião, corri para o hospital e informando meu nome, haviam me dito que ela já tinha dado a luz, e para minha surpresa, o médico que Alyni optou pelo parto natural e me disse que era uma menina, nasceu saudável pesando 3,5 kg. Três horas se passaram e liberaram minha entrada para vê-la, entrando no quarto, visualizei um montinho enrolado em uma coberta rosa, estava nos braços de Alyni de um modo desajeitado, ela estava dando leite para pequena.

— Eu escolhi o nome dela, será Angelina, mas vou chamá-la de Angel. — Disse baixinho enquanto me olhava.

Em passos lentos, caminho até ela e visualizo a pequena em seus braços, sinto um peso na consciência de não ter participado de sua gravidez, mesmo não tendo certeza que ela é minha filha, eu já sinto um carinho por Angel.

— Posso pegá-la?

— Sim, só espere ela terminar de mamar. — A pequena para de mamar e Alyni ajeita os seios, me entrega Angel com cuidado e continua me olhando.

Ela é tão levinha e pequena, seguro ela com cuidado, principalmente focando no pescoço, porque é recém nascida e ainda tem o pescoço molinho. Passo o dedo suavemente por sua bochecha e vejo seu pequeno dedinho erguido, junto meu dedo ao dela e abro meu primeiro sorriso verdadeiro desde quando estava com Kyara.

— Tray... uh, preciso te contar algo depois. — Escuto a voz da Alyni e acabo desviando da pequena em meu colo.

— Conta agora.

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