Capítulo vinte e cinco

5.5K 319 10
                                    

— Grá-avida? — Pergunta baixinho, enquanto se afasta dos meus braços

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

— Grá-avida? — Pergunta baixinho, enquanto se afasta dos meus braços.

Meu peito está doendo por ver seu olhar triste, ela aperta seus lábios e mantém seu olhar fixo na rua.

— Sim, mas isso não significa nada. Isso não quer dizer que o filho seja meu, além disso, ela só me entregou alguns malditos papéis que podem muito bem serem falsos. — Mesmo com sua relutância, consigo puxar Kyara para meus braços novamente e apertá-la forte. — Vamos esquecer isso, uh? Nós precisamos de um banho porque caso contrário nós vamos pegar uma gripe forte.

— Tray... vocês vão ter um filho. — Diz sussurrando e eu aperto ela novamente.

— Pode não ser meu, eu sempre usei preservativo com ela. — Seguro nos dois lados da bochecha dela e a encaro nos olhos. — Eu conheço Alyni, ela deve estar mentindo. Agora vamos para minha casa.

— Não, não. Vamos para minha. — Kyara diz e segue andando pelas calçadas. Andamos até a sua casa em silêncio e é perceptível o seu desconforto.

Ela pega o molho de chaves dentro da bolsinha e abre a porta, na sala, há um barulho que eu creio que seja da tevê e Alessia devora um pote enorme de sorvete. Quando ela nos olha, abre um sorriso enorme e diz:

— Chegaram de Amalfi! E aí, como foi lá? — Pergunta toda animada antes de pegar uma quantidade considerável de sorvete.

— Bom, depois conversamos. — Kyara coloca seus sapatos separados e pergunta logo em seguida. — Onde está Etorre?

— Foi buscar uma melancia, estava com um desejo de comer melancia. — Dá de ombros e lambe o canto da boca. — Mas eu encontrei esse sorvete e por enquanto ele está sendo minha vítima, logo depois será a melancia.

— Eu vou subir e dormir porque estou exausta, depois nós conversamos, tudo bem? — Alessia acena com as sobrancelhas erguidas, enquanto minha pequena sobe os degraus da escada.

— O que você fez para ela? 

— Problemas e mais problemas, depois podemos conversar. Vou atrás dela. — Respiro fundo e subo os degraus de dois em dois. Sigo pela porta que está aberta, entro no quarto e Kyara não está em nenhum canto, olho de relance para porta do banheiro e vejo que ela está ali, na tentativa de conversar com ela, tento abrir a porta mas está trancada.

Resolvo ficar em pé para não molhar a cama, em alguns minutos, Kyara sai do banheiro vestindo um pijaminha leve, uma blusinha de alcinha rosada e um short. Ela nem me olha direito nos olhos e confesso que isso está me frustando, além disso, está me deixando preocupado, a vinda de Alyni está fodendo com tudo, acabando com o que eu construí nessas semanas com a minha pequena.

— Tem essa toalha aqui e um sabonete para você usar. — Diz me entregando uma tolha que até então se encontrava no armário.

Pego a tolha e caminho em passos rápidos até o banheiro, entro no cômodo e o cheiro floral me atinge mais uma vez. Tomo uma ducha rápida e como não tenho roupa aqui, resolvo sair enrolado na toalha. Apareço no quarto e vejo Kyara engolir rapidamente a saliva na garganta, ela me olha e se afasta indo pegar algo no armário.

Amor na Itália ✓Onde histórias criam vida. Descubra agora