Capítulo catorze

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Alyni não para de ligar

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Alyni não para de ligar.

Essa mulher está enchendo o saco e eu não pretendo atendê-la tão cedo.

Alyni é nada mais nada menos que uma modelo em ascensão, a conheci em uma das festas na qual minha empresa foi a patrocinadora, o evento era basicamente apresentação de alguns perfumes famosos e lá estava ela, trajando um vestido vermelho sangue, com uma fenda na perna, com seus cabelos escuros até a altura dos seios. Claro, aquilo chamou minha atenção e de início foi foda. Naquela noite o intuito era apenas uma noite, no entanto, por um tempo indeterminado nos encontrávamos, até o momento em que simplesmente exigiu um relacionamento sério, obviamente neguei e terminei com nossas fodas, mas continuou me perseguindo e indo um dia até meu apartamento, fora que ela não sabia a localização.

Mesmo tendo total segurança, a mulher continuou no meu pé e ainda está me ligando. Eu já atendi mas é sempre a mesma baboseira, e fora que estou de férias, quero aproveitar meu tempo com minha mãe e aqui em Positano, além da companhia de Kyara.

Inclusive, sua alegria e seu jeito me cativa, mesmo sendo uma menina, está sendo especial e a pergunta dela da noite anterior ficou rodando em minha mente. O que temos? O que eu faria quando acabasse minhas férias? Uma hora ou outra teria que voltar para os Estados Unidos, coisa que eu não quero agora. Não quero deixá-la aqui na Itália.

Além disso, não sei rotular o que estamos tendo, apenas sei que eu fico extremamente feliz em sua presença, seus lábios rosados que trazem diversos pensamentos maliciosos, seu jeito de menina, sua voz doce. Tudo nela é lindo, parece ter sido desenhado aquele rosto, ainda veio com sardas no nariz e seus olhos com âmbar.

É extremamente complicado, fora que já se passaram mais de duas semanas que estou aqui de férias, daqui a pouco minha empresa vai precisar de mim, é capaz até do meu pai me ligar de Nova Iorque exigindo minha presença urgentemente. Tirando isso, ele até foi contra minha vinda para cá, mas quem cuida da minha vida sou eu, ou seja, resolvi vir e ficar com minha mãe.

Inclusive, hoje eu vou até seu ateliê conhecer e depois vamos almoçar. Na noite passada, enviei as informações para Kyara sobre o luau que teria nesta sexta.

Caminho até o ateliê que minha dona Graziela havia me informado, entro na loja e há algumas clientes vendo roupas, ando até o fundo e encontro minha mãe atendendo uma cliente. Espero ela terminar o atendimento e quase correndo vem até mim.

— Tray! — Me dá um beijo na bochecha e exibe um sorriso. — Achei que não viria mais, seja bem-vindo ao meu ateliê. 

Olho ao redor e vejo o quão duro minha mãe trabalhou aqui, tudo é bem organizado, claramente dá para ver os vestidos de noivas e deduzi que por si só é um ateliê de noivas. Tudo aqui é bem organizado e claro, alguns sofás estão colocados nos cantos e um pequeno palco em frente ao um espelho enorme, algumas mulheres vestidas de noivas vão até ali e os familiares acompanham.

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