Capítulo sete

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Ver Kyara naquele vestido que desenhava perfeitamente suas curvas me deixou colo, por cima aquele moleque segurando em sua cintura enquanto dançavam na pista

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Ver Kyara naquele vestido que desenhava perfeitamente suas curvas me deixou colo, por cima aquele moleque segurando em sua cintura enquanto dançavam na pista. Além disso, Antonela veio conversar de novo comigo, alegando que tínhamos algo, fato em que ela está totalmente errada.

Na noite passada, deixei Kyara em sua casa porque havia visto ela sendo agarrada por aquele bêbado delinquente, combinamos de ir até a sorveteria hoje, considerando isso, é um grande passo para nós, no entanto, não marcamos hora nem nada, terei que ir até a casa dela mesmo.

Logo pela manhã, eu decidi dormir na casa da minha mãe, a casa estava bagunçada, mas alguns empregados já faziam a limpeza pelo jardim e limpavam o chão da casa. Fiquei a manhã e o começo da tarde toda com minha mãe em casa, sobrou alguns petiscos deliciosos e nós comemos. Dando cinco e meia, aviso para minha mãe que preciso ir para o meu apartamento, me despeço dela e desvio o caminho até a casa de Kyara.

O sol está indo embora e é possível ver alguns raios distribuídos no céu fazendo com que fique uma bela visão. Tudo aqui na Itália é sensacional, incrível. Chego em frente a casa dela e dou uma buzinada, minutos depois ela aparece na porta.

— Achei que não iríamos mais. — Tranca a porta e coloca o celular no bolso de trás. Percebo que veste um short branco jeans com uma blusa de alcinha azul marinho, seus cabelos estão caindo no ombro e nos pés, tênis brancos que eu adoraria pisar para ver o estrago. — Se bem que nós somos burros por não termos trocado número nem nada.

Entra no carro e eu sou atingido pelo cheiro de rosas, acho que já é natural dela. 

— Pela primeira vez, eu devo concordar com a senhorita. — Com ajuda de Kyara, dirijo até uma sorveteria próxima que tem uma vista incrível para o mar. Desço do carro e quando resolvo ser gentil, ela mesmo desce do carro e começa a andar até o local.

Vou atrás dela e percebo olhares de alguns homens presentes para Kyara que anda decidida até o balcão. Observo o jeito em que ela apoia os braços na bancada e sua bunda acaba ficando empinada, tenho a visão privilegiada disso.

— Olha senhor Walsh, quando você vem para Itália, precisa experimentar o delicioso gelato artigianale. — Diz em um tom animado. O que ela não sabe é que eu nasci aqui e durante toda minha infância antes de ir para América, eu tomava esse sorvete quase todo final de semana quando mamãe me levava para a sorveteria. Então resolvo ficar quieto e deixá-la escolher por mim, afinal, eu não como esse sorvete faz anos, na América não é igual ao da Itália.

— Se a senhorita for escolher, eu prefiro de fragola(morango) e vaniglia(baunilha), com frutti di bosco(frutas vermelhas) e um pouco de panna(chantilly).

— Não é que o senhor até que sabe bem. Uh, bom, vou querer o mesmo dele, mas com straccilatella(flocos) por cima, per favore.

Rapidamente a moça prepara os dois sorvetes em casquinhas, no momento de pagar, Kyara insistiu para dividir, acabei deixando porque ficou no meu ouvido quase implorando. Pego o sorvete da Kyara e entrego para ela, pego o meu e caminhamos para o lado de fora, no qual há mesas ao ar livre.

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