Capítulo onze

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Eu parecia a merda de um adolescente, eu estava ansioso para o nosso jantar de hoje e para ser sinceiro, nunca me senti assim com nenhuma outra mulher

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Eu parecia a merda de um adolescente, eu estava ansioso para o nosso jantar de hoje e para ser sinceiro, nunca me senti assim com nenhuma outra mulher. Já estava pronto e aguardando em frente à casa de Kyara, decidi aguardar porque estava alguns minutos adiantados. Sinto meu celular vibrar, pego ele e olho para o visor, Alyni ligando e enchendo o saco, respiro fundo e desligo.

Escuto um barulho vindo da porta e vejo Kyara saindo com uma bolsinha de ombro e olhando para os lados, desço do carro e me encosto, esperando ela me ver aqui. Dito e feito, me olha e exibe um sorriso nos lábios, caminha em minha direção e não deixo de observar seu corpo, seu vestido principalmente que desenha suas curvas. Quando ela chega até mim, me dá um abraço e automaticamente minhas mãos tocam suas costas nuas, percebo agora seu vestido. Não deixo de inspirar seu cheiro de gardênia, separo o abraço e olho em seu rosto.

— Está linda, Kyara! — Olho em seus olhos castanhos e a vejo sorrir para mim.

— Você não está nada mal também.

Dou a volta no carro e abro a porta para ela entrar, Kyara entra enquanto dou a volta e entro no carro, coloco o cinto e aperto o botão para ligar o rádio.

— Onde vamos? — Pergunta com a voz doce.

— Surpresa, daqui a pouco chegamos. — Paro no farol e desço meu olhar para sua perna, o vestido está na altura da coxa e isso faz com que eu tenha uma visão de suas belas pernas.

Em alguns minutos, chegamos ao restaurante que eu havia conhecido por meio da minha mão, estacionei o carro e desci de mãos dadas com Kyara. Reservei uma mesa mais ao fundo pois queria privacidade, além da vista ser bela no fundo, temos a visão privilegiada do mar, a lua no céu e as luzes das estrelas. Alguns casais estavam comendo e percebi olhares para ela, travei o maxilar e caminhei mais rápido até a mesa. Porra, eles possuem uma mulher, por que olhar para a minha?

Minha.

Ela nem é minha.

Nos sentamos um de frente para o outro, o garçom nos trouxe os cardápios e Kyara me olhou com os olhos pidões.

— Uh... poderíamos pedir uma pizza, não?

— O que você desejar, peça o que quiser Kyara.

— Assim eu fico envergonhada poxa... Mas tudo bem, vamos decidir qual sabor. — Diz pegando o cardápio vermelho e desce os olhos até o final da folha, lê novamente e me olha. — Podemos pedir uma diavola.

— Essa eu nunca comi, é feita do que? — Pergunto olhando para ela e Kyara começa a ler o cardápio.

— É apimentada, é uma pizza margherita com salame e azeite picantes por cima. — Termina de ler e olha para mim.

— Então vamos pedir essa mesmo... e para beber, o que vai querer? Um vinho?

— Oh não, não bebo vinho. Vou pedir um suco mesmo.

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