Capítulo dez

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Só podia ser brincadeira com a minha cara

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Só podia ser brincadeira com a minha cara.

Kyara dormindo no meu apartamento e ainda não tem luz.

Dei um beijo nela automaticamente e senti o cheiro dos meus produtos masculinos nela, ainda estava vestindo aquela camisa enorme minha que chegava à altura das suas coxas. Sento no sofá e coloco duas almofadas para me encostar, estico as pernas e acabo dormecendo pelo cansaço do dia todo.

Logo pela manhã, ouço uma voz feminina cantando e uma claridade absurda em meu rosto, abro os olhos e não reconheço onde estou, acabo lembrando que dormi no sofá. Levanto com dificuldade de abrir os olhos por conta da luz que entra na sala, passo a mão no rosto e apenas com um olho aberto, enxergo Kyara em cima de um banquinho procurando algo nos armários. O que me prende são suas pernas e uma visão privilegiada da polpa de sua bunda, além disso, a camisa está levantada e dá perfeitamente para ver sua calcinha.

Ela desce do banquinho com uma embalagem em mãos, está de costas e balança o quadril para o lado e para o outro, enquanto cantarola uma música que eu suponho que seja reggaeton. Levanto do sofá e caminho até o balcão da cozinha, apoio os braços e observo até o momento em que ela virar.

— Oh! — Se vira e coloca as mãos no peito. — Se quiser me matar de susto, avisa antes!

— Não foi essa minha intenção, só acordei com um passarinho cantando. — Dou de ombros e observo seu olhar pairar sobre meu corpo.

— Eu te atrapalhei? — Pergunta com a voz doce e eu nego com a cabeça. — Inclusive, a luz voltou agora pela manhã, agora já posso voltar para casa.

Confesso que senti uma pontada de decepção ao ouvir aquilo.

— É, pode... no entanto, a senhorita não vai sair daqui sem tomar café da manhã.

— Claro que não! Estou fazendo ali café expresso, consegui procurar por aqui as coisas para fazer o café da manhã. — Aponta para a máquina de café. — Tem cornetto(croissant), só não encontrei a geleia ou manteiga.

— Quis falar de mim ontem, mas soube se virar melhor na minha cozinha do que eu mesmo. — Solto uma risada fraca e ela acompanha, pega uma cesta de frutas e coloca na bancada. 

— Eu ia comprar pão, mas nem deu tempo porque você estragou o nosso café da manhã. Mas encontrei algumas torradas no armário e fiz uma misturinha gostosa que dá para comer. — Pega a xícara de café e coloca na bancada. — Oh, desculpe, não perguntei qual café você toma.

— Café forte, sem nenhum pingo de acuçar per favore. — Ela assente e se vira para colocar o café. Não resisto e observo Kyara dos pés a cabeça, sem maquiagem nenhuma a mulher é linda.

Puxo a cesta de frutas e pego um pedaço de coccomero(melancia), dou uma mordida generosa na fruta e fecho os olhos degustando o sabor docinho. Termino de comer e o café é colocado em minha frente, Kyara se senta do outro lado da bancada e pega sua xícara, olhando por cima, parece ser chocolate quente.

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