Capítulo vinte e oito

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Estão ansiosas para ler esse capítulo? O que eu tenho que dizer é que peguem o lencinho e aproveitem a leitura. Vou deixar uma música no momento exato, é bastante legal se vocês escutarem porque eu escrevi esse capítulo com essa música.

Duas opções: Apologize - OneRepublic ou Be Alright - Dean Lewis.

Olho para cima do chão

Para ver seus olhos tristes e em lágrimas

Você desvia o olhar de mim

E vejo que há algo que você está tentando esconder.

Be Alright, Dean Lewis.

— Vamos Kyara, você consegue tirar

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— Vamos Kyara, você consegue tirar. — Murmuro para mim mesma, abro o fogão e enrolo minhas duas mãos com um pano de prato, já que não possuo aquelas luvas específicas. Preparei uma lasagne alla bolognese, um dos meus pratos favoritos. Aposto que Tray vai amar esse prato, é bastante recheado e eu aprendi desde pequena com minha mamãe.

Organizo algumas velas na mesa, coloco os pratos separados e os talheres ao lado, eu tenho taças aqui em casa, mas eu só uso elas para momentos especiais e esse é um momento especial. Também comprei o vinho favorito de Tray, mesmo que não seja docinho, é gostoso. Escuto a campainha tocar e olho para o relógio na parede, estranho porque não foi esse horário que eu havia marcado, deixo o pano de prato na mesa e caminho até a porta, abro e dou de cara com um homem todo vestido de preto, visualizo uma cicatriz em seu rosto e arqueio a sobrancelha.

— Uh, o que deseja? — Pergunto olhando para o homem e noto que há um fio em sua orelha. Ele espera alguns segundos antes de responder e diz olhando para mim.

— Oh, perdão senhorita, errei a casa, desculpe. — Aceno com a cabeça e fecho a porta, ainda estranhando.

Tudo bem, talvez eu seja burra por abrir a porta para estranhos antes de perguntar algo.

Volto caminhando para cozinha e pego o vinho que eu havia comprado, é o Brunello di Montalcino, um vinho tinto bastante produzido na região de Toscana, alguns comerciantes compram de lá e trazem para Positano. Olho o relógio e vejo que faltam uns quinze minutos, resolvo subir as escadas e ir para o meu quarto, paro em frente ao espelho e dou algumas voltas vendo o meu vestido. 

É novo também, comprei na dona Graziela, ela faz vestidos lindos e do jeitinho que eu gosto.

Ainda apreensiva, pego a pequena fragrância de gardênia produzida por mim mesma, eu mesmo que extraí das flores e com simples passos ali e cá, consegui fazer um perfume. Eu adoro e sei que Tray também gosta, sem pensar duas vezes, espirro no pescoço, no pulso, na nuca e até mesmo peguei meu pente e espirrei um pouco, logo em seguida escovei os cabelos. Também fiquei em dúvida se deveria deixar o cabelo solto ou preso, fiquei cinco minutos pensando até que resolvo deixá-lo livre e solto.

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