Capítulo 29 - Fogo

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“Não me pare garoto, você não pode se manter apenas siga em frente, não se machuque, vou ser boazinha com você”.

Ela estava amarrada em uma velha cadeira de madeira, desacordada. Ela havia acabado de sair do salão de beleza para o seu grande dia. Seu casamento foi marcado para o mesmo dia em que ele e Adam fariam dois anos juntos, mas que graças a ela isso não aconteceria. Eu havia passado tempo de mais esperando por uma oportunidade de verdade e esta foi a melhor que me apareceu em meio a seis meses de planejamento e mesmo que não fosse eu não poderia deixar que ela continua-se a fazer atrocidades com os outros. Meu corpo era a prova de sua maldade.

Posicionei a câmera digital em um ângulo que focaliza-se seu rosto então liguei a lâmpada incandescente, peguei um fraco de álcool que havia em cima de uma velha mesa e apertei contra seu rosto ate que ela voltou a si. Ela abriu os olhos devagar e olhou a sua volta a escuridão do ambiente mal iluminado me escondia, mas eu não deixaria tão fácil e vesti uma camisa com capuz e longas mangas além de uma mascara de palhaço macabro, então ela olhou para si mesma e viu que estava amarrada na cadeira. Ela tentava se soltar, mas sem sucesso ate que ouviu minha voz.

- Não adianta.

Ela ficou inerte e tentou me localizar sem sucesso, a escuridão me encobria muito bem e com sarcasmo falei.

- Espero que as acomodações sejam de seu gosto.

- Quem é você? – ela tomou coragem e desferiu as palavras em uma tentativa de meter medo.

- Mas que mal educado eu sou. Você ia casar não era mesmo? Seria hoje?

Ela ficou parada e pensativa, sua expressão mudou e então eu ri novamente e este ecoou na pequena cabana de madeira que ficava no meio do nada na floresta de River Spring.

- O que vai fazer comigo?

- No momento nada, mas quero que me conte seus segredos. – ri novamente.

- Eu vou gritar!

- Fique a vontade se conseguir chamar a atenção de um esquilo será muita sorte sua, alias você anda tendo muita sorte, mas sua maré de bons ventos acaba aqui.

- Eu jamais perco seu idiota. Diga quem mandou você fazer isso comigo. Eu pago o dobro, não o quádruplo pra você me soltar e te dou o dobro para matar quem mandou você fazer esse serviço. Fique do lado vencedor, não seja idiota. Foi o viadinho do Adam não foi?

Minha mão se chocou com a velha mesa de madeira fazendo-a se partir ao meio.

- Eu já estou do lado vencedor. Mas chega de ser bonzinho com você.

Ela gargalhou.

- Eu é que estou sendo boazinha com você seu palerma, porque quando eu sair daqui você vai se arrepender!

- Claro – falei com desdém – Foi isso o que disse quando planejou a morte de João Paulo Augutin? Quando fez que o carro dele pega-se capota-se e explodisse?

- Como você sabe disso?

Ri novamente, então peguei um pacote e desamarrei e joguei o conteúdo no chão que rolou ate seus pés. Ela soltou um grito estridente.

- Ele me contou.

A cabeça de seu comparsa estava decepada, um de seus olhos havia sido furado e sua boa estava aberta, a expressão de dor fiou marcada em sua face se petrificando depois de sua morte.

- Agora, vou considerar sua resposta como um sim.

- Quem é você?                                                                

De Repente Amor | Romance BLOnde histórias criam vida. Descubra agora