Capítulo 18 - Tomorrow

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RAFAEL

Olhei para garota que ainda estava deitada na minha cama, me segurando me impedindo de correr atrás do amor da minha vida, ela tinha um sorriso de satisfação em seus olhos.

- Me solta sua vadia.

Tentei me desvencilhar dela, mas ela não deixava e eu não poderia bater em uma mulher. Minhas mãos se fecharam e me segurei para não bater nela.

- Você não vê meu amor? Agora podemos voltar a sermos como éramos antes. E depois da noite de amor que tivemos ontem.

- Noite de amor? Não me lembro de ter feito amor com você. A única coisa que me lembro é que... Como você pode?

- Eu fiz o que eu precisava fazer, pelo nosso amor. - ela se levantou e me segurou.

- Que amor Lisa? EU NÃO TE AMO. - a empurrei e a joguei na cama - E jamais vou te amar.

Desci as escadas o mais rápido que pude, passei por Sara e sai correndo. Ele estava muito a minha frente, corria para a entrada da propriedade, o segui o mais rápido que eu pude e quando finalmente alcancei a entrada havia apenas um carro e ele estava pronto para partir.

- Adam! Adam!

Então o carro cantou pneu e sumiu no horizonte.

Eu o havia perdido?

Acabaríamos assim?

Eu não permitiria isso, não iríamos acabar dessa forma, então voltei para a casa e encontrei Sara no hall de entrada.

- Tire a garota do meu quarto Sara.

- Sei que "num" "tenhu" nada haver "cum" a vida de "ocês", mas o que "qui" "ove" aqui?

- Ela se aproveitou que eu estava bêbado, me trouxe para casa e me deixou no quarto é tudo o que me lembro já que dormir logo em seguida ter deitado na cama. Ela disse que...

Subia as escadas correndo e lá estava ela calçando seu salto alto e seguindo em minha direção com a bolsa.

- Vou em casa pegar minhas coisas amor. Amei essa casa. - disse ela sorrindo.

- Você não vai colocar os pés nessa casa novamente.

- O que quer dizer com isso?

- Que não quero você dentro desta casa e antes que você vá embora. O que você fez comigo?

Ela riu cinicamente.

- Não vou protestar por enquanto. Bem, talvez eu tenha feito sexo oral em você e tenhamos feito sexo sem camisinha. Você não fazia há muito tempo não é? Você gozou muito dentro de mim. - disse ela sorrindo.

- Sua...

Avancei, mas Sara me segurou pelo ombro me repreendendo.

- Ela merece, mas "ocê" não "podi" bater na "disgraçada".

Então me beijou o rosto e passou por nos descendo as escadas cantarolando uma musica.

LISA

Quando desci as escadas, peguei o celular e disquei um numero da discagem rápida. O telefone começou a chamar então uma voz rude atendeu.

- Alô.

- Tenho um serviço para você.

- Pode dizer madame.

- Estou ate sua pocilga falar com você, precisamos falar de negócios. Esta aberta à temporada de caça aos veados, você sabia? E você será muito bem recompensando se fizer o que eu quero. - sorri ironicamente e desliguei o celular.

ADAM

Passávamos pelas arvores de forma devagar, as janelas do carro estavam abertas o ar fresco adentrava o interior do veiculo, as lágrimas escoriam pelo rosto e deixavam um rastro luminoso em contraste com o sol daquela manhã. Desde que havíamos saído da propriedade da casa eu não havia dito uma única palavra, preso em meio a minha dor.

Ouvi o pequeno ruído e o som do teclado sendo apertado e logo em seguida o ruído quase inaudível da chamada. Eu continuei ali parado olhando pela janela, tentando e agarrar há alguma coisa.

- Alô - a voz de Gutho preenchia o silencio - Quem fala é o professor Tanner, não irei comparecer a escola hoje. - houve um breve silencio - Sim, não estou me sentindo bem... - uma nova pausa - Já havia feito anteposição de aula, então não haverá prejuízo aos alunos. - mais uma pausa - Muito obrigado.

Ele desligou o celular. Quando estávamos próximos de uma bifurcação ele pegou o caminho da esquerda. As arvore continuavam ladeando os dois lados da estrada de terra batida, a estrada se esticava e eu continuava ali preso em memórias que eu não queria para mim. Ate que o carro parou. Ele desligou o carro e desceu, foi ate a janela onde eu estava e abriu a porta e me estendeu a mão com um sorriso.

Segurei sua mão e desci do carro, ele não a soltou. Então o sol ofuscou minha visão, ele limpou meu rosto e acariciou minha face então ele voltou a olhar para frente com um sereno sorriso. Voltei-me para frente e vi um aparte do lago que eu nunca vira antes. Havia um descampado em meio à floresta e uma enorme arvore que fazia sombria as margens da água, o sol brilhava no alto e fazia a água cristalina reluzir.

- Que lindo. - dei um sorriso enquanto a brisa tocava meu corpo.

Gutho se limitou a sorrir então me olhou e me puxou e me levou ate a sombra. Ele sentou e fez sinal com a mão para que eu fizesse o mesmo. Sentei ao seu lado, ele passou seu braço pelas minhas costas e me puxou para ficar perto dele acariciando meu ombro enquanto cheirava meu cabelo. Então me virei para olha-lo e nossos rostos ficarão um próximo do outro, eu podia sentir seu hálito quente em meu rosto e suas mãos acariciando as mesmas, então ele se aproximou devagar então eu fechei os meus olhos.

De Repente Amor | Romance BLOnde histórias criam vida. Descubra agora