O céu estava turvo naquela manhã. As gostas de chuva caiam devagar em minha roupa enquanto eu olhava vagamente o local. A grama estava verde, e o vento forte balançava a copa das arvores. Eu não sabia quando havia saído de casa, mas eu sabia que estava indo para lugar nenhum. As lágrimas se confundiam com a chuva fria que fazia meu corpo se eriçar.
Eu estava perdido.
Não que eu não conhecesse aquele luar, porque eu o conhecia. Quantas vezes não fui ali em noites animadas beber com os amigos com ele do meu lado. E era justamente por isso que eu estava ali. Eu o amei de uma forma que eu não pensaria que amaria, e perde-lo daquele jeito não era suportável para mim. As lembranças estavam tão nítidas que eu podia vê-las acontecendo na minha frente.
- Adam – uma voz ao longe me gritava.
Olhei vagamente para traz e vi que ele corria em minha direção. Meus olhos se encheram de lágrimas e desabei como uma criança a chorar. A chuva havia engrossado.
- Não é o que você esta pensando.
- E o que era então?
- Ela quer nos separar. Não vê isso?
- Eu vi muitas coisas.
Seus braços me envolveram em um aperto forte e que impedia de fugir dali, sua cabeça encostou na minha enquanto eu me debatia tentando me livrar dele. As lágrimas caiam mais rápido e eu começara a soluçar. Aos poucos eu estava me acalmando e as forças para tentar escapar haviam se esvaído. Ele sabia como me acalmar, e eu sabia que havia um fundo de verdade no que ele estava dizendo.
- Eu jamais magoaria você. Desde que nos casamos. E alguma vez eu quebrei essa promessa?
- Não – sussurrei.
Ele me olhou nos olhos me e me beijou. Seus braços me envolviam, ele segurou minha mão e me olhou com um sorriso terno.
- Vamos para casa amor.
Agarrei-me a cintura dele e caminhamos em meio à chuva para a nossa casa. Quando finalmente chegamos em casa ele me agarra com força. Seus braços fortes me envolviam enquanto ele me beijava intensamente, suas mãos passeavam pelo meu corpo enquanto sua boca descia pelo meu corpo me mordendo e me beijando, ele levantou a minha camisa e foi descendo pelo meu peitoral e barriga até chegar na barra da minha bermuda. Ele a levantou e a puxou junto com a minha cueca, então ele segurou meu falo me masturbando inicialmente, depois colocou a boca na cabeça e começou a chupa-la. Ele fazia movimentos de vai e vem com a boca que me deixavam louco.
Então ele se levantou e me beijou, tirei suas roupas e admirei aquele corpo o beijei e segui pelo seu pescoço o beijando e dando leves mordidas. Desci pelo seu peitoral e comecei a brincar com os seus mamilos deixando-os duros e chupando-os. Aproximei-me do seu pênis e coloquei seu membro na minha boca e comecei a chupa-lo de baixo para cima, brincando com sua cabeça dando leves mordidas. Acelerei os movimentos de vai e vem com a minha boca sugando-o completamente e fazendo-o gemer de tesão.
Então me deitei sobre o corpo dele e comecei a beija-lo devagar, nossos beijos se intensificaram e ele começou a acariciar minha bunda, até que ele encontrou meu buraquinho e começou a deda-lo enquanto eu rebolava e o beijava. Cansado daquilo, me arquiei levemente sobre ele e encaixei seu pênis na minha entrada, a cabeça começou a entrar. Machucou um pouco, mas logo acostumei, então fui descendo devagar até entrar tudo e comecei a rebolar. Ele gemia de tesão e sua cara cheia de excitação me enlouquecia mais, até que de repente ele urra mais uma vez e goza dentro de mim. Eu estava suado e ele do mesmo modo, me deitei coma a cabeça em seu peito e ficamos em silencio.
- Eu te amo – ele disse por fim – Sempre amarei.
Eu ainda podia vê-lo sorrindo para mim. E isso me matava por dentro, porque não havia restado nada.
Nada sobrou.
A casa continuava vazia e eu estava sozinho ali, perdido em meio a tantas lembranças.
- Você esta péssimo. – disse-me Jane.
A olhei vagamente.
- Ele não gostaria de te ver assim... – ela chutou uma garrafa de vodca que rolou até mim.
Eu permanecia inerte e em silencio. Ela se agachou ao meu lado e me olhou nos olhos.
- Esta na hora de deixa-lo ir e seguir em frente Adam. Você mesmo sempre disse isso.
As lágrimas caiam do meu rosto.
- Eu estou tão cansado. Perdido... Não sei o que fazer.
Eu estava chorando como uma criança enquanto ela me abraçava forte e falava que tudo iria ficar bem.
- Vamos vou te levar para casa. – disse ela me olhando e olhou para a porta da cozinha, onde estava Jean com um sorriso terno.
- Eu já estou em casa.
- Não vou deixar que você se mate aqui. – disse ela rigorosamente. – Pegou tudo? – ela falo com Jean.
- Sim. – ele respondeu.
- Então me ajude.
E foi ai que me vi deixando para trás uma vida feliz, marcada mais uma vez pela dor. O lar é onde nosso coração deseja estar e ele havia ido embora junto com Gutho para sempre.
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De Repente Amor | Romance BL
Ficção AdolescenteOBRA REGISTRADA NA FUNDAÇÃO DA BIBLIOTECA NACIONAL. PLÁGIO É CRIME! De Repente Amor traz a historia de Rafael e Adam que se conhecem acidentalmente após ter chegado atrasado ao colégio Sigma. Rafael procura por um sentimento que nunca encontrou...