[Em andamento]
Jeongguk era um garoto doce e puro.
Taehyung era a doce perdição em malícias.
Duas pessoas que tem a amizade de longa data, sendo uma delas; Taehyung, com um perfil de um mal caminho a Jeongguk. No entanto, Jeongguk irá mostrar que s...
capítulo especial de aniversário para uma de minhas leitoras
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Era tudo escuro, estava perdido sem ninguém a quem decorrer, estava fraco. Com medo, não gostava do escuro, era o seu pior medo, ficar sozinho sem ninguém. Onde estava a luz? Onde estaria a claridade?
Aflito, juntou as pernas colocando ambas as mãos nos joelhos, abraçando-os, como se dependesse apenas daquilo, queria a mãe, queria abraça-la e dizer que amava, mas, estava sozinho, como sempre, nunca queria aquilo mais estava tendo.
Um grito foi escutado, tremeu na base não sabendo o motivo do barulho, seus olhinhos estavam cheinhos pelo choro, suas mãos trêmulas, o barulho havia cessado, só podia ser ouvido seus soluços, tinha plena certeza que estava trancado em um quarto, mais não havia diferença pois sempre acordara ali. Todos os dias agora. Tinha falta de sair, ver o por do sol, quando era pequenino lembrava quando a mãe o levava para o parque no fim da tarde, sempre via o por do sol, amava ver, era um de seus hobbs' fazer isso. Sem contar agora, que nem a luz pode mais ver.
— M-amãe...Estou com saudades — choramingou baixinho, fungando o nariz entupido.
Pensara no porque estava vivendo uma vida assim, sempre sonhara em ter uma familia feliz como os outros. Que o pai o levava para cama todas as noites é contava histórias de imaginações, ou iriam passear no parque todos juntos e no final terminava com um sorvete, achava incrível aquilo. Mas tinha que se conforma com aquilo. Mais não chorava apenas pelo breu que estava, chorava de seus machucados, suas costas feridas, as marcas profundas em sua pele. Estava ardendo, era um horror lembrar daquilo. Tudo isso foi acabado quando escutou o som da fechadura se abrir, colocou os braços em frente ao rosto, a luz de fora fazia seus olhos que estava acostumados com o breu se fecharem com a claridade os atingindo. Mas o homem entrou, junto com a sua arma pronto para lhe atacar.
Jeongguk acordou naquela madrugada, estava confuso ao mesmo tempo tenso, tocou na testa que estava doendo, abrindo e fechando os olhos tentando ver aonde estava. Logo se recordando que ainda estava na casa do amigo. Kim se preocupara muito consigo, isso tinha certeza, olhou para o criado mudo onde estava o celular. Logo constatou que era duas e quinze da madrugada.
Sentou na cama, passando ambas as mãos em seus fios escuros, suspirando um pouco mais que aliviado, pois logo lembrara da manhã que teve na escola do dia anterior.
Ambos se separaram, assim que Jeon ouvira a voz do pai, o mais novo não sabia como reagir, Taehyung já estava ciente daquilo, o ruivo revirou os olhos. Olhando para o pai do melhor amigo, com sua cara de deboche. Jeongguk estava de costas para o melhor amigo, olhando para o progenitor de olhos arregalados, mordendo o lábio, seu estômago revirava, seu coração estava acelerado pois o pai não estava nenhum pouco satisfeito com a cena que à segundos atrás estava vendo.
