A.N. OLÁ MENINAS! DESCULPEM ESTE CAPÍTULO SER MAIS PEQUENO QUE O COSTUME EU AMANHÃ VOU TENTAR POR OUTRO MAS TUDO DEPENDE DA QUANTIDADE DE TRABALHOS DE CASA QUE TIVER... ESPERO QUE GOSTEM DESTE CAPÍTULO, A PARTIR DAQUI MUITAS COISAS VÃO MUDAR ENTRE A DAISY E O HARRY. VOTEM, COMENTEM E SIGAM-ME NO TWITTER @margaridaa_dias .
-Daise, estás bem? - perguntou o Harry com um tom preocupadíssimo do outro lado da porta da casa-de-banho que eu tinha trancado. -Deixa-me entrar!
-Harry não quero que me vejas neste estado. - disse eu limpando a boca com papel. Puxei o autoclismo e fechei a tampa da sanita. Esta indisposição estava a matar-me. Sentia o meu interior a arder, a cabeça a doer e o estômago às voltas.
-Daisy abre já a porta! - ordenou o Harry num tom imperativo.
Acabei por ceder e levantei-me abri a porta. O Harry aproximou-se vagarosamente. Aquele cubículo era pequeno para nós os dois. Eu estava com os olhos aguados, o que se estava a passar comigo? Não estava a aguentar.
-Vou-te levar ao hospital, quer tu queiras quer não. - disse o Harry estando agora a uns centímetros de mim.
-Está bem. Preciso só de ir ao quarto buscar uma coisa. - concordei. Ele ajudou-me a levantar, as minhas pernas estavam a fraquejar. Seguimos até ao meu quarto em silência, as feições do Harry estavam tensas, ele estava preocupado.
Peguei na minha mala que tinha pastihas para o enjoo e tomei-a. Queria aguentar o vómito até pelo menos chegar ao hospital.
E saí do quarto, o Harry ajudou-me a apoiar-me nele até irmos ao parque de estacionamento onde estava o carro dele.
-Aguentas até ao carro em pé? - perguntou ele.
E a última coisa que me lembro foi ter visto tudo preto e desfocado.
*
Abri os olhos. Pisquei-os algumas vezes até focar a vista. Estava num quarto de hospital. O Harry estava no sofá, a dormir. Ajeitei-me na cama fazendo com que ela ruísse.
O Harry abriu os olhos.
-Daise! - exclamou ele sorrindo. Foi até à minha cama colocando as suas mãos nas minhas bochechas e beijando-me a testa. -Estás bem?
-Sim... Acho eu. O que se passa?
-Foste envenenada. Ninguém sabe como é que foi possível pois o veneno era um mata-ratos. - explicou ele. -Tiveram de te fazer uma desentoxicação. Vais ficar bem.
-Como é que eu consumi veneno para rat... - e nesse momento fez-se luz.
Na festa, quando eu e o Harry tínhamos ido para dentro da casa do Niall depois do meu beijo com o Zayn, eu deixara a minha bebida no jardim, ao pé de Claire. Quando voltei ela entregou-me a bebida muito simpaticamente. Era essa a vingança dela, a vingança por eu ter ido à festa. Ela disse que eu me ia arrepender, e esta foi a sua forma de o fazer.
-Fazes ideia de quem podera ter sido? - perguntou o Harry com os olhos mais abertos que o costume.
-Não. - menti. Sabia que ele perderia a cabeça se soubesse quem o fizera e por muito que eu destestasse a Claire, o meu amor pelo Harry era maior e eu não o queria metido em problemas.
-Se tiveres alguma pista ou indício diz-me, quem quer que tenha sido, vai arrepender-se.
-Pode ter sido um acidente. - ripostei.
-Sim porque veneno de ratos vai parar "acidentalmente" à bebida/comida de uma pessoa. Daisy, não sejas ingénua. - disse ele com um riso irónico.
Mudei de assunto.
-São que horas?
-São seis horas. Os médicos disseram que podias sair assim que acordasses e te sentisses reabilitada. Vais ter de beber um elixir de limpeza ao organismo durante uma semana. Quando sairmos vamos à farmácia comprar. - informou-me ele.
-Passaste aqui o dia todo?! - perguntou admirada.
-Não te iria deixar obviamente. Os teus tios vieram cá assinar uma declaração por seres menor e necessitares da desentoxicação. Eu disse que era um amigo e eles foram bastante simpáticos. - disse ironicamente.
-Desculpa por eles... Não tenho uma boa relação com eles. - dizer isto era um eufemismo.
-Consegui entender isso pela forma com que eles menosprezar o assunto. De qualquer das formas, eles mandaram-te as melhoras. - terminou ele o assunto.
-Como se eles quisessem saber... - murmurei para mim. Olhei para o meu lado esquerdo e vi na pequena secretária que segurava uma televisão, um ramo de flores brancas lindíssimas.
-Os rapazes e a Agnes também cá vieram e trouxeram isto. - ele apercebera-se do meu sorriso em relação às flores.
-Ohh, tão queridos. - disse eu. Ele esboçou um leve sorriso
Acabei por decidir que estava na altura de voltar para o colégio. O Harry ajudou-me a sair da cama porque ainda me sentia um pouco fraca e tomei um duche rápido na casa-de-banho privada do meu quarto e vesti-me enquanto o Harry esperava sentando a ver programas que não lhe interessavam minimamente na pequena televisão.
Peguei na minha mala e fui em direção à receção do hospital, onde assinei uns documentos e pedi a prescrição do elixir que precisava de tomar.
Eu e o Harry abandonamos o edifício e entramos no carro dele. Fizemos uma paragem na farmácia onde ele me comprou o medicamente, apesar dos meus prostestos e seguimos de volta para o colégio. Estava um dia frio e de tempestade. Não sentia os ossos das mãos.
Ao entrarmos no colégio, eu e o Harry íamos a rir-nos e a conversar mas rapidamente o seu humor mudou à vista de alguém inesperado.
-Estava à tua procura, mano. - disse um rapaz alto, moreno e incrivelmente atraente.
"Mano"?