Após a morte da mãe, Adrian descobre que sua família escondia segredos relacionados ao mundo sobrenatural, e sua mãe era bruxa. Seu pai ao saber que ele havia descoberto, tentou evitar escândalos na Inglaterra, pelo fato de ser o atual ministro. E d...
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DORMITÓRIO ARAEL
Todos dormiam profundamente no quarto, quando uma alguém deu uma única batida na porta, não uma toque desesperado, mas sim um bem calmo. Por conta de seu sono leve, Owen despertou e ficou curioso por escutar aquele som. Ao olhar em volta, viu que seus amigos ainda dormiam, então estranhou aquele toque na porta.
Owen então tirou lentamente o lençol de cima de seu corpo, colocou o pé no chão e caminhou calmamente até perto da porta. Chegando há uns 30 centímetros da porta, ele escutou outra batida quê imediatamente o fez se arrepiar. Mesmo estranhando aquela situação ele levou sua mão até a maçaneta e ao segurar ela, ficou parado pensando em abrir ou não a porta.
— Owen, não abra a porta. — A voz de Lief se pode escutar do outro lado fazendo ficar paralisado. — Quero que saiba que independente do que venha acontecer, eu sempre te amarei Owe... — Algo atrapalhou a voz de Lief, parecendo que algo ruim acontecesse.
Surpreendendo Owen, que iria falar algo, Adrian apareceu por trás dele e com sua mão tampou sua boca, o impedindo de falar. Ao virar Owen e o encarar, Adrian fez um sinal de silêncio e junto a Owen começou a andar para longe da porta.
— O que tá acontecendo? — Owen indagou cochichando e aparentemente muito confuso.
— Owen, creio que alguém vai... — Quando ia concluir, um grito muito, mais muito alto chamou a atenção deles, fazendo os outros garotos do quarto acordarem. — O que foi isso? — Ele Perguntou se dirigindo a porta.
Ao abrir a porta, a cena chocou a todos que estavam no quarto e aos demais que já estavam no corredor. Uma garota com a garganta cortada e um corte muito fundo. A garota estava vestida com o uniforme da Arael (Vento/ar).
Em choque Adrian adentrou no quarto e Elias foi para perto dele. Os dois se encararam e seus olhos pareciam conversar. Os dois já imaginavam que algo do tipo poderia acontecer, mas como não tinham certeza era apenas uma hipótese, porém agora, era realidade.
...
A madrugada foi bem conturbada. Em poucos minutos chegaram os guardas e responsáveis, por esses casos na academia. Todos estavam apreensivos em tentar entender o porquê de acontecer essas duas mortes, obviamente não era algo comum. A garota que havia morrido estava na academia a um ano, sempre quieta e estudiosa. E esse era mais um motivo para indagação, a morte de um na casa HELFEN e outra na casa ARAEL.
Logo pela manhã o diretor reuniu todos no grande salão, para lamentar a morte da garota e pedir precaução de todos. E sempre qualquer atitude suspeita ou informação relacionada às mortes, que informassem a direção.
