the proposal • chris hemsworth

epilogue

Seis meses depois...

Pus mais uma caixa ao lado da pilha gigante que se encontrava na sala do novo apartamento. Estava uma bagunça, e só de pensar no tempo que levaria para arrumar, meus ombros já pesavam com o cansaço. Mãos agarraram minha cintura, e sorri ao sentir os lábios de Chris pousarem sobre meu pescoço.

-Será que não podemos parar por um segundo? Estou morto de cansado. -Sua barba fazia cócegas contra minha pele, e virei-me para encarar seu rosto enquanto passava meus braços por sua cintura.

-Você não ajudou quase nada, Hemsworth!

-Ok, a minha presença já é uma ajuda danada, eu sei que você ama quando eu falo besteira para te distrair. -Ele riu, dando um selinho demorado em meus lábios.

-Não queria distração, queria que carregasse caixas, idiota. -Sua gargalhada ecoou pelo recinto, e acompanhei o gesto.

-Precisa parar de me ofender, Ducain.

-Vai ouvir muito disso agora que vamos morar juntos, e aliás, eu sei que você gosta.

-Tem razão, não posso viver sem seus insultos.

Ele se separou de mim, dando um último selinho antes disso, e voltou para buscar mais caixas, que estavam no caminhão de mudança no andar de baixo. Decidimos morar juntos quando disse que eu precisava me mudar para algum lugar mais próximo do trabalho, já que era um saco ter que passar tanto tempo no carro para ir até lá.

As coisas iam tão bem, tanto na empresa quanto com Chris, e tive a ideia de juntar duas coisas boas numa só: chegar mais disposta no trabalho, e passar mais tempo com o homem que eu amo. Chris não demorou para aceitar, na verdade, gritou imediatamente que iria para qualquer lugar comigo, e procuramos um apartamento o mais rápido o possível. Não achei que ele desistiria da cobertura tão fácil, mas ele o fez.

Minha vida estava indo tão bem que parecia algo tirado de filmes de romance, e eu estava adorando, era impossível se sentir mal daquele jeito.

-Acha que podemos pedir pizza e assistirmos algum filme ruim no seu computador? -Chris apareceu novamente na sala, e sorri ao vê-lo sem fôlego por carregar algo pesado, que ele largou no chão assim que chegou no recinto. -Acho que essa foi a última, o resto chega amanhã.

-Vai demorar muito até você poder cozinhar para mim? -Perguntei, tirando os sapatos e caminhando até o homem à minha frente.

-Prometo que assim que tivermos com a cozinha pronta, cozinho o jantar mais delicioso da sua vida. -Ele sorriu, e agarrou minha cintura, puxando-me para mais perto de si.

-Tem certeza que quer isso, não é? -Perguntei, encostando minha cabeça em seu peito.

-Cozinhar para você? Sempre. -Brincou, e bati em seu braço como resposta, ouvindo sua risada em meus ouvidos. -Ficar com você é o que eu mais quero no mundo, não importa onde.

-Eu te amo tanto, inferno! -Ele riu, e puxou-me para um beijo que tirou-me todo o fôlego de meu peito.

-O que acha de Bob? -Bufei, rindo de sua sugestão repentina no meio do ato.

Chris estava há dias me importunando sobre a adoção de um cachorro, e é impossível dizer não para alguém como ele.

-Não, precisa ser criativo, Hemsworth.

-Gosto de quando diz meu nome assim. -Senti suas mãos deslizarem por minha coxa, e mordi seu lábio inferior como resposta. Meu corpo correspondia à seus gesto de imediato, seu poder sobre mim era fantástico. -Acho que podia usá-lo um dia.

Arqueei as sobrancelhas, e Chris sorriu de canto, esperando uma resposta para sua sugestão. Respirei fundo, enquanto acariciava sua bochecha.

-Muito cedo, Hemsworth. -Ele revirou os olhos num gesto de brincadeira, e voltou a me beijar, fazendo com que eu nos interrompesse dessa vez. -Sabe, você podia usar o meu nome.

-Christopher Ducain? -Ele pareceu indignado, e o estapeei no peito, fazendo-o rir. -Amelia Hemsworth combina com você.

-Ok, temos muito tempo para discutir isso. -Desabotoei sua camisa, e seu olhar malicioso foi uma resposta muito bem aproveitadora. -Loki.

-O quê?

-Loki é o nome do nosso cachorro.

Ele riu, e me puxou para o seu colo. Eu esperava passar o resto da minha vida daquele jeito, com Chris irritando-me nas horas mais importunas, dormindo com o acariciar de seus dedos sobre minha pele, ouvindo-o cantar as mais aleatórias músicas enquanto enrolávamos quando estávamos entediados, e fazendo o melhor sexo da minha vida. Chris foi um presente.

Amá-lo fez de mim a mulher mais feliz do mundo, e ser correspondida por isso era mais do que suficiente.