Eu sempre te amei - Bughead

Sempre foi ela!

Jughead

Um mês que eu deixei a universidade e fugi para o outro lado do mundo. Eu simplesmente não suportava mais a ideia de ver Betty todos os dias e não poder tocá-la, ainda mais depois de saber como era a ter em meus braços.

Não foi fácil acordar no outro dia e ver que ela tinha ido embora, ainda mais quando a encontrei no campus e ela fingiu que não me conhecia. A melhor noite da minha vida não significou nada pra ela. E isso doeu.

Eu passei dias pensando se a decisão de ir embora de novo era a melhor. E foi, porque mesmo depois de tudo o que eu passei, o piores dias da minha vida foram aqueles em que ela me tratou feito lixo.

Archie tentou me convencer do contrário, mas a decisão já estava tomada. Betty só passou a noite comigo porque sentia desejo e não porque sentia algo a mais assim como eu.

Minha mãe não concordou com a minha decisão, ela me disse que eu precisava lutar por Betty, mas a minha vida nos últimos anos foi somente luta e eu definitivamente estava cansado disso.

Eu poderia estar sendo fraco, e não ligava mais pra isso. Eu me cansei de ser forte o tempo todo.

Eu fui forte quando descobri a doença, porque os meus pais precisavam disso.

Eu fui forte quando Betty disse que me odiava e que eu estava morto pra ela.

Eu precisei ser forte durante o tratamento.

Precisei ser mais forte ainda quando descobri que ele não fez efeito e que a cirurgia era a única opção.

No dia da cirurgia, eu quase desmoronei, mas quando vi que meus pais estavam em pânico, eu me obriguei a ser forte... De novo.

A minha força foi desafiada quando finalmente eu tive Betty em meus braços, e precisei usar de todas as minhas forças pra não dizer o quanto eu a amava e que não era só como um amigo.

Eu a amei desde o primeiro instante, desde o primeiro sorriso. Eu a amei em silêncio desde o dia que nos conhecemos.

Quando eu dizia que a amava, ela nunca chegou a desconfiar que o amor que eu sentia ia muito além da amizade.

E agora eu simplesmente cansei. Acho que é impossível se manter forte o tempo todo.

 Então eu desisti.

Eu ainda tinha esperanças de um dia ela bater na minha porta e dizer que ela queria reatar a nossa amizade, porque por ela eu aceitaria até ficar na friendzone, se isso significasse que eu poderia ficar perto dela.

Mas isso nunca aconteceu. Ela continuou sendo aquela mesma menina teimosa que eu deixei pra trás, nunca daria o braço a torcer.

De uma coisa que sempre tive certeza é que ela se sentia atraída por mim. Mas o que era atração de desejo perto no amor que eu sentia?

Mas não vou mentir que eu também não tinha uma atração fora do comum por ela. Ainda mais quando a gente estava na casa dela, no primeiro dia em que eu cheguei no quarto e ela estava no banheiro, gemendo.

Ela estava se masturbando, era possível ouvir seus gemidos baixos vindos do banheiro, provavelmente tentava se controlar para que ninguém ouvisse, mas eu ouvi e fiquei completamente excitado só ouvindo o seu som enquanto se desmancha de prazer.

Quando ela saiu do banheiro vestida somente com aquela toalha e a deixou cair. Ali eu percebi que precisava de toda a força de vontade do mundo para ignorar aquele corpo. 

Deliciosa, isso que ela era.

O seu rosto estava corado, o que entregava perfeitamente que ela tinha tido um  orgasmo há poucos minutos. E ela estava simplesmente espetacular daquele jeito.

 Menina safada.

Foi impossível vão percorrer o corpo todo dela com o olhar. E os piercings?

Deus, ela tinha a porra piercings nos seios.

Não posso mentir, eu minha maior vontade era de levantar daquela cama e puxar aquelas jóias com os dentes.

Quem diria que aquela garotinha que andava com um rabo de cavalo e suéteres cores pastéis hoje estaria com os mamilos furados.

Elizabeth é a minha perdição.

Eu precisei de todo o meu autocontrole para não me agarrar a ela no momento em que eu fui pegar a sua toalha.

A tensão sexual naquele quarto era palpável. Ela podia me odiar, mas não conseguia esconder a sua excitação. E isso pra mim já estava de bom tamanho, pelo menos naquele momento.

E eu não resisti em dar uma leve provocada quando ela saiu do closet. Ela ficou ainda mais vermelha quando eu disse que parecia que ela tinha acabado de gozar.

Mas a verdade é que Betty não foi a única a se masturbar naquela noite, eu também precisei utilizar as minhas mãos, porque depois de ter aquela visão do paraíso dela nua na minha frente, eu precisava de um alívio.

Eu entrei embaixo do chuveiro e pensei nela, o que não era novidade, já que ela dominava todos os meus pensamentos.

Foi pensando nela que eu gozei nas minhas mãos e na parede do banheiro, foi ela quem me fez ficar excitado igual a um adolescente na puberdade.

É ela.

Sempre foi ela.

°•°•°•

Ai Jug, ninguém aqui sabia que vc sempre foi apaixonado pela Betty.

Tá chegando a hora do reencontro, será? Quero logo..

O próximo capítulo vai sair mais pela noite e talvez seja o último de hoje. Eu tenho LER, então meus dedos já começaram a doer kkkkk

Comentem muitooooooo, pq eu vou voltar ainda hoje