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O fim de semana passou rápido, consegui fugir das perguntas da Kumary e da Giovanna, e por incrível que pareça foi Itzitery que me ajudou, percebi que minha gêmea de olhos negros está mais próxima e comunicativa, eu não poderia estar mais feliz com isso. Hoje é segunda e será meu primeiro dia no trabalho, se eu estou nervosa? Não, imagina...
— Você vai se atrasar. – Mike apareceu na porta do meu quarto e riu a me ver deitada ainda. – Vamos, priminha, o café da manha está te esperando!
— Preciso mesmo ir trabalhar? – resmunguei me espreguiçando sentindo meu filho se mexer um pouco.
— Se você não quer ser demitida no seu primeiro dia, sim, você precisa! – ele riu novamente. – Te vejo lá em baixo, não demora.
Suspirei juntando coragem para levantar, minhas costas estavam um pouco doloridas e isso porquê o bonitão aqui dentro já está gordinho o suficiente para o meu corpo aguentar e ainda tinha mais quatro meses pela frente. Kumary havia separado uma roupa para eu usar hoje, como sempre muito extravagante, porém elegante para trabalhar na empresa. Tomei um banho rápido, fiz todas as higienes necessárias e desci para comer.
— Bom dia, família! – deixei um beijo na testa de Itzitery e Giovanna que estavam ali, Gio respondeu em um resmungou sonolento.
— Meu Deus, ela já está com jeito de mãe. – Itzitery reclamou passando a mão na testa para ver se havia algum resquício do meu batom.
— Isso é bom né? – perguntei risonha enquanto pegava um pedaço da torrada com geleia de morango.
— Pra mim não. – ela deu de ombros me fazendo rir novamente.
— Cadê o Mike? – olhei em volta estranhando ele não estar ali.
— Mandou avisar que ele está te esperando no carro. – Gio respondeu antes de beber seu suco.
— Ok, então eu estou indo. Beijos. – fiz barulho de beijo indo até a porta sendo impedida por Charllote, a governanta.
— Onde a senhorita pensa que vai sem tomar suas vitaminas e um café da manhã reforçado?
— Sobre as vitaminas você tem razão. – apontei para ela indo até a cozinha sendo seguida. – O café eu não tenho tempo. – engoli as duas vitaminas e mais um analgésico para dor.
— Ah, mas a mocinha vai comer sim. – ela foi até o armário pegando um pote e colocando várias frutas picadas dentro.
— Lottie... – choraminguei escutando ela rir. Charlotte acabou se tornando uma figura materna para mim, ela é tão carinhosa e cuidadosa que me faz lembrar uma mãe, para ser mais específica uma mãe de verdade.
— Vá comendo no caminho, toma, quero esse pote vazio quando você chegar aqui! – ela avisou apontando para mim. – Vai lá se não o menino Michael vai ficar chato. – deu um tapinha na minha bunda me fazendo rir.
