Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
Minha mãe estava mais próxima.
Ela até veio para Buenos Aires junto com Kumary e Itzitery. Elas vieram depois de mim e do Ruggero, nós dois resolvemos que eu precisava passar meu nono mês tranquila longe do México, só que eu iria continuar trabalhando, o que gerou protestos dos meus primos e namorado.
— Olá teimosia em pessoa. Como vai? – Agus me cumprimentou assim que entrei na sala.
— Olá chefe, eu estou bem. O que temos para hoje? – me aproximei da sua mesa, pegando uma pasta para analisar.
— Nada, então você pode voltar para casa e descansar esse barrigão. – apontou para a porta. Revirei meus olhos ignorando o que ele disse. – É sério Karol, vai pra casa, não quero você parindo na minha sala.
— Como você é delicado. – zombei cerrando os olhos para ele. – Pode ficar tranquilo, Isaac sabe bem a hora que vai nascer.
— Oh mulher teimosa. – resmungou se levantando. — Tenho uma reunião com os sócios no último andar, qualquer coisa chama, ok?
— Vai lá, Isaac não vai nascer hoje.
— Nunca se sabe... – meu amigo deu de ombros depositando um beijo na minha testa. – Até daqui a pouco.
— Até...
Quando me vi sozinha na sala, comecei meu trabalho separando as pastas importantes das que podiam ser resolvidas depois. Agus as vezes me deixava algumas planilhas para preencher, além disso tinha o site da empresa que toda hora era preciso fazer algo para que a publicidade da empresa suba e atraia mais clientes.
Quando terminei a primeira pasta de planilhas fui até o quinto andar para entregar à equipe de marketing, avisei Helena, gerente desse setor que iria buscar na porta do elevador, já que hoje realmente eu estava evitando andar muito. Eu sentia minha barriga dura e às vezes sentia uma pressão, mas como já passei por 2 alarmes falsos desde que cheguei do México, não fiquei tão preocupada. Isaac tá adorando trollar os pais e olha que ele ainda nem chegou.
Voltei para o meu andar e sentei ofegante pela pequena caminhada do elevador até a sala de Agustín, me sentia um pouco dolorida, talvez pelo fato de que estou carregando um bebê (que aliás já estava bem pesado) que já tá todo formado só esperando pra sair.
"Cheguei em casa da faculdade, mamãe foi com Kumary no shopping"
Li a mensagem da Itzitery, tentando me distrair um pouco da angústia que eu comecei a sentir, contei quantos minutos as contrações duravam e em quantos minutos ela voltava. Minha obstetra pediu para fazer isso sempre, mesmo que seja alarme falso.
Marquei em um papel o fim de mais uma contração, estava além do que eu senti nas últimas duas vezes. Eu poderia esperar os meninos saírem da reunião se minha bolsa não resolvesse romper naquele momento.
