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Parecia que o horário de almoço nunca chegava, eu já tinha feito três relatórios sobre a mídia da empresa, Agus me ajudava com algumas dúvidas, mas eram coisas simples nada muito complexo. Eu e o meu chefe criamos uma grande amizade, ele respeitava os meus limites e não me pedia para ir a nenhum lugar que não seja o nosso andar, Mike veio nos ver para checar se estávamos bem ou se precisávamos de alguma coisa, mas depois foi embora quando eu comecei a zoar ele junto com Agus sobre a ligação mais cedo. Quando o relógio finalmente deu 11 e meia, Lina surgiu na sala sorrindo animadamente.
— Oi amor! – ela deu um selinho no marido e se virou para mim deixando um beijo em minha bochecha. – Oi Kah? Meu marido tá judiando de você?
— Até que ele está sendo legal. – brinquei me levantando.
— Sendo legal? Não tinha um elogio melhor não Sevilla? – Agus me olhou com uma falsa expressão de ofensa.
— Para de drama. – revirei meus olhos e Lina riu junto comigo. – Estou liberada para o almoço, chefe?
— Está sim, vai almoçar sozinha?
— Não, vou almoçar com o...
— Posso entrar? – fui interrompida pela voz de Ruggero na porta. – Oi Lina.
— Oi Rugge. – a mulher se aproximou beijando a bochecha dele também.
— Entra aí irmão, estamos saindo para almoçar. – Agus explicou enquanto arrumava alguns papéis em cima da mesa.
— Cheguei no momento certo então. – Rugge sorriu para mim me oferecendo a mão. – Vamos?
— Sim, estou com muita fome. – brinquei segurando a mão dele.
— Vocês vão almoçar juntos? – Agus ergueu o olhar para nós dois, fitando nossas mãos juntas, depois abriu um sorriso enorme.
— Sim, até daqui a pouco. – Rugge sorriu acenando.
— Quando eu voltar eu termino a terceira pasta de mídia. – eu garanti ao meu chefe. — Tchau Lina, até algum dia desses.
— Tchau Kah, bom almoço. – ela me lançou um sorriso sugestivo enquanto arqueava suas sobrancelhas olhando para minha mão entrelaçada com a do italiano.
Ruggero pareceu não notar os olhares do casal sobre nós dois, ele me puxou para fora me perguntando o que eu gostava de comer, durante todo o caminho para o restaurante japonês ele foi atencioso e divertido. Eu estava gostando de ficar perto dele.
O restaurante era todo decorado de acordo com o estilo da comida, as cores vermelhas e amarelas decoravam todo local com alguns desenhos orientais. Nós sentamos em uma mesa próxima a uma janela e logo uma senhora veio nos atender.
— O que vai querer? – ele me perguntou sorrindo.
— Gostaria de um Harumaki de bife e um combo de sushi de manga com pepino.
