Capítulo 21

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– Eu quero, você não faz ideia. Mas se fizermos isso, não há mais volta.

Gustavo encarou Teresa sério, esperando que ela decidisse o próximo passo. Depois que eles atravessassem aquela linha, não havia como voltar atrás.

– Sem arrependimentos. Eu não estou deixando você ir novamente.

Teresa respondeu decidida e ele sorriu, voltando a beijá-la e puxando seu corpo para ele. Como ela poderia se arrepender de amá-lo? Eles se abraçaram enquanto o beijo se tornava mais avassalador, deixando de lado qualquer dúvida que poderia existir entre eles.

      Eles não pararam de se beijar quando Gustavo caminhou com Teresa pelo quarto, em direção a cama que era deles. Ela estava quente e o cheiro dela inflamava as narinas dele, fazendo com que o desejo por ela se tornasse cada vez mais incontrolável. Teresa começou a abrir os botões da camisa de Gustavo precisando desesperadamente sentir a pele dele contra a dela. Seus dedos tremiam e ela gemeu frustrada por não conseguir o que queria até que ela arrancou todos os botões de uma vez, rasgando a camisa dele o fazendo rir contra sua boca. Gustavo largou os trapos pelo chão e agarrou a barra da blusa dela, subindo a roupa até sair por seus braços. O colo de Teresa estava vermelho do sangue correndo em suas veias e ele beijou o vão de seus seios expostos pelo sutiã que ele logo tratou de abrir o fecho atrás. A peça caiu na frente dela e ele não resistiu a atração que sentia ao passar a língua por eles, se deliciando com a resposta que os mamilos dela estavam dando a ele quando raspavam os dentes ali. Teresa segurou a cabeça dele, passeando por seus cabelos e Gustavo a deitou na cama, ficando por cima dela, sem deixar de beijar toda a barriga lisa. Ele parou de repente e ela abriu os olhos, encarando-o.

– O que? – Ela perguntou com a voz carregada de luxuria.

– Eu amo você!

Gustavo voltou a beijar a barriga dela, alisando suas coxas por cima do jeans. Ele abriu o botão da calça e tirou de uma vez junto com a calcinha dela, deixando-a completamente nua deitada na cama.

– Sua vez.

Ela deixou escapar baixo e Gustavo se levantou, tirando ele mesmo a parte de baixo e voltando a deitar por cima dela. Teresa gemeu com o contato pele a pele dos dois e alisou as costas de Gustavo, arranhando de leve com as unhas. Ele beijava e sugava o pescoço dela enquanto tocava a intimidade dela com os dedos, sentindo o quanto ela estava pronta para ele.

      Gustavo fez uma trilha de beijos por todo o corpo de Teresa, sugando e lambendo os seios dela até chegar no meio de suas pernas. Ele encarou Teresa que devolveu o olhar somente à espera do próximo movimento dele. Gustavo beijou a parte interna das coxas de Teresa enquanto deslizava as mãos pela extensão das pernas dela. Ele chegou em sua intimidade e passou a língua pela teresitito área fazendo Teresa soltar um gemido de satisfação. Ela agarrou o lençol da cama a medida em que Gustavo aumentava os movimentos com a língua naquela região, sentindo o prazer percorrer por todo seu corpo. Ele sabia exatamente onde ir e o que fazer para deixá-la completamente entregue a ele. Teresa tremeu ao sentir o orgasmo chegando e desabou no colchão quando se desfez em pedacinhos na boca de Gustavo.

      Teresa puxou o amado para cima e beijou sua boca sentindo o seu próprio sabor ainda ofegante. Ela o empurrou para a cama e subiu em cima dele, colocando as pernas uma de cada lado. Teresa fez exatamente a mesma coisa que ele fez com ela minutos atrás, descendo beijos e chupões por todo o peito e abdômen de Gustavo, mordendo de leve os gominhos de sua barriga. Ela escorregou para as pernas dele quando começou sua atenção ao membro dele que já estava pronto para ela. Gustavo fechou os olhos ao sentir as mãos de Teresa o agarrarem e fazerem movimentos de baixo para cima, devagar, sem esquecer das suas companheiras. Teresa agia sem tirar os olhos do rosto de Gustavo, observando cada expressão que ele fazia com o carinho dela, até que resolveu passar a língua na pontinha de seu membro e ouviu o suspiro dele, com os olhos fechados com força. Teresa continuou o movimento, até colocá-lo na boca, sugando e raspando de leve o que cabia.

      Ela permaneceu com os movimentos até que Gustavo segurou o braço dela, puxando-a para cima e a virando na cama, pegando Teresa de surpresa e ela deu uma risadinha sapeca. Ele se posicionou no meio das pernas dela que já estavam travadas em sua cintura e a penetrou lentamente, fazendo Teresa fechar os olhos sentindo cada centímetro a preenchendo. Assim como fez com ele, Gustavo observou cada reação do rosto de Teresa enquanto ele a invadia, observou enquanto ela mordia o lábio inchado tentando segurar o gemido e ele a beijou, na verdade, chupou o lábio dela com força, não se contendo o prazer daquele ato. Quando já estava dentro dela, Gustavo parou e esperou que ela se acostumasse com a invasão.

Ya.

Teresa sussurrou gemendo e então Gustavo começou a se mexer. Lento, saindo quase todo e voltando a penetra-la, até aumentar o ritmo conforme o desejo falava mais alto. Os movimentos de Gustavo eram rápidos e constantes, enquanto segurava as pernas de Teresa e ela deixava ser conduzida por ele. Os gemidos e suspiros de ambos se misturavam pelo quarto, a preocupação de quem pudesse os ouvir longe dos pensamentos deles. Eles se amavam como dois loucos apaixonados, tentando matar a saudade que tanto tempo guardaram no peito. Se deixaram levar pela paixão que os consumiam até que não puderam mais resistir e se entregaram de corpo e alma ao sentimento mais primitivo de um homem e uma mulher. Gustavo e Teresa se desfizeram nos braços um do outro quando o ápice do momento chegou, ofegantes e saciados pelo amor que demonstraram ter naquela cama. Ele deitou e puxou Teresa para si, deixando-a se enrolar a ele com um sorriso satisfeito no rosto enquanto ele acariciava suas costas suada com a ponta dos dedos esperando que as respirações de ambos voltassem ao normal.

– Posso te fazer uma pergunta?

Teresa perguntou baixinho deitada no peito de Gustavo ainda zonza pelo que fizeram minutos antes.

– Claro, o que quiser.

– Cecília foi a primeira depois de mim?

A voz dela soou incerta, com medo da resposta dele.

– Não.

Gustavo respondeu e Teresa levantou a cabeça para olhá-lo surpresa.

– Depois de você veio a Nicole, a pior pessoa que conheci nessa vida. Depois comecei a namorar com a Cecília, mas parecia que algo impedia nosso namoro e terminamos. Então, veio a Verônica, mas eu nunca senti nada por ela, estávamos juntos porque ela gostava de mim e eu queria esquecer a Cecília. Também não deu certo, como você pode ver, e então, Cecília e eu voltamos.

– Uau! Não imaginei desse seu lado namorador. Com alguma delas você fez... – Ela parou de falar e engoliu em seco.

– A última mulher com quem eu fiz amor foi você.

Agora foi a vez de Gustavo encará-la, para que ela não tivesse dúvidas do que ele estava dizendo. Teresa sorriu para ele com ternura.

– E você? Depois que você acordou, esteve com alguém?

– O último homem com quem eu fiz amor foi você. – Ela repetiu a resposta dele e ele sorriu, beijando-a e voltando a deitar por cima dela. – Faz um bom tempo que pertenço só a você. – Teresa sentiu Gustavo beijar seu pescoço.

– E vai ser assim para o resto das nossas vidas. – Ele sugou um ponto específico abaixo de sua orelha e mais um vez eles fugiram para o paraíso durante aquela noite. Eram três longos anos separados e a reconciliação estava apenas começando.

Uma vez maisOnde histórias criam vida. Descubra agora