Capítulo 22

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Gustavo acordou sentindo seus braços vazios e abriu os olhos assustado. Ele olhou pro lado e suspirou de alívio ao ver Teresa deitada de bruços, dormindo relaxada e alheia ao seu pequeno choque de achar que tudo o que tinha vivido na noite anterior tinha sido um sonho. Ele sorriu ao ver as costas nua da amada, seu cabelo loiro esparramado pelo travesseiro e então, se aproximou dela, com o desejo de beijar cada pintinha espalhada pelas costas. Teresa realmente estava ali, tão viva quanto ele, tão intensa quanto ele e isso para ele ainda parecia um sonho. Gustavo distribuiu beijos por todo o caminho acordando Teresa que sorriu de satisfação com o carinho.

– Humm. – Ela respondeu ainda sonolenta e se virou para ele, deitando a cabeça no peito dele.

– Bom dia.

– Já está na hora de acordar?

– Não, ainda é cedo. – Gustavo alisou a mão de Teresa levando até a boca e beijando cada dedinho dela.

– Então vou dormir mais um pouco.

Ele queria fazer amor com ela de novo, mas deixou-a dormir, sabendo o quanto ela estava cansada do dia e da noite anterior. Gustavo permaneceu ali, salpicando beijos por todo lugar que ele poderia tocar dela porque ele amanheceu ainda sem acreditar que ela estava com ele. Ele fez carinho na cabeça dela até perceber que ela estava em sono profundo e deixou a cama com cuidado para não acordá-la. Gustavo seguiu para o banheiro e fez todo o ritual matutino de suas necessidades, higiene e banho voltando novamente para o quarto depois de quase uma hora encontrando Teresa ainda dormindo, mas dessa vez, agarrada ao travesseiro que ele usava para dormir. Gustavo sorriu com a imagem e saiu do quarto em silêncio, para acordar Dulce Maria.

– Estava esperando você ou a mamãe aparecer. – Dulce disse ainda deitada quando viu Gustavo entrando no quarto. – Ela dormiu aqui, não é? – Ela sentou na cama e ele fez o mesmo.

– Bom dia pra você também, filha. E sim, a mamãe dormiu aqui, mas ela ainda está descansando.

– Iupii!! Bom dia, papi. – Dulce pulou no colo do pai e beijou sua bochecha.

– Levanta para tomar banho e tomar café. Vamos perguntar para a mamãe se ela quer sair depois. – Gustavo levantou com a menina e a colocou no chão.

– Eu amo estar doente!

Ela disse alto e saiu correndo pro banheiro fazendo o pai rir. Gustavo voltou pro quarto e encontrou Teresa na mesma posição que tinha visto antes de sair. Ele se inclinou na cama e beijou o rosto dela.

– E esse é o beijo de número oitenta. – Teresa disse de olhos fechados e sorri.

– A meta do dia é mil. – Gustavo respondeu feliz e Teresa abriu os olhos para ele. – Bom dia, linda.

– Agora sim, bom dia. – Ela se espreguiçou e fez uma careta gemendo.

– Você está bem? – Gustavo pergunta preocupado se sentando ao seu lado na cama.

– Só estou um pouco... dolorida.

A mulher respondeu com vergonha e afundou o rosto no travesseiro novamente se escondendo. Estava se sentindo exatamente cansada e seu corpo não estava mais acostumado com esse tipo específico de exercício. Gustavo soltou uma risada.

– Não vou me desculpar por isso!

Ele olhou para ela com uma cara de satisfeito e ela estirou a língua para ele.

– Dulce Maria já acordou? – Teresa perguntou mudando de assunto.

– Sim e já está se arrumando para tomar café. Posso dizer que já está 100% recuperada. Só falta você ficar pronta.

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