The Last Time . . .

10º Capítulo

Finalmente já chegamos ao parque. Fiquei á espera que ele me soltasse a mão, uma vez que dificilmente eu me perderia ali. em vês disso, este continuou a segurar a minha mão enquanto atravessava-mos calmamente por entre todos aqueles pinheiros que se erguiam em direção ao céu. Até parecia que este queriam levantar voou e fugir deste planeta. Noutra altura eu tambem quereria fugir daqui para bem longe, começar uma vida nova, mas espantosamente tudo o que me apetecia agora era ficar a agarrar aquela mão que tanta segurança me transmite. Segurança era algo que eu já não sentia á muito tempo.

não entendo o que se esta a passar comigo. Eu mal o conheço, mas mesmo assim estou aqui a passear de mão dada com ele, num parque, e mesmo assim em vês de lhe soltar a mão so quero que ele fique assim para sempre. 

Estava tudo muito calmo, só se ouvia os pássaros e os risos dos casais que passavam por nós. Pensando bem eu e ele pareciamos um casal a sério:

-Oi, Maria! Estás bem ?

Fiquei espantada. Estava tão perdida nos meus pensamentos que nem me aprecebi que ele me estava a chamar. Só acordei do meu suposto transe quando ele me chamou com a sua cara cara quase colada á minha:

-oi Maria?

- Sim.

- Esta tudo bem ?

- Sim, sim. Só estava distraída.

- Notou-se! E estavas a pensar em quê?

Fiquei a olhar para ele sem saber o que dizer. Eu não lhe podia contar sobre o que é que estava a pensar. Em vês de lhe responder limitei-me a olhar para as nossas mão unidas. Ficavam mesmo bonitas juntas.:

-Oh, Oh Desculpa- Respondeu atrapanhado.-Eu não sabia que te importavas?

- Importo-me como o quê?

- Eu peguei nao tua mão sem te dizer nada, desculpa!

- Não, nâo faz mal!

- Então isso quer dizer que não te importas.

- Sim.

- Então posso?

- Não, quer dizer sim, quer dizer...

- Ah, ah, ah , Maria é melhor decidires-te!

Estava demasiado envergonhada para lhe responder. Eu não lhe ia dizer que queria segurar a sua mão outra vez. Estava a olhar para o chão quando ele voltou a segurar na minha e disse:

- Está ali a gelataria, vamos lá!

Este sorriu-me e começou a caminhar em direção á mesma. Fiquei mesmo contente e sem me epreceber acabei por deixar sair um sorriso. Este olhou para trás e fixou os seus maravilhosos olhos no meu rosto. Tenho de admitir que aquilo me estava a por com muita vergonha:

- Tenho alguma coisa na cara ?

- Não, não, assério!

- Então o que foi?

Viu a ficar sem geito. Levou uma mão a sua cabeça enquanto fitava o chão. Ele agora estava mesmo fofo:

- É só que ficas mesmo bonita quando sorris.

Não estava a espera desta. Nunca ninguem me tinha dito algo igual muito menos alguem fofo como ele.:

-Vamos estamos quase lá.

- Sim.

Que otária, qual foi a minha de lhe responder com um simples "sim". 

Finalmente chegamos há gelataria. Era muito acolhedora. Tinha as portas brancas juntamente com as faixadas e os parapeitos das janelas. As paredes eram todas de um rosa clarinho que fazia contraste com a tijoleira branca com promonores a preto. As cadeiras conndiziam com a mesa em perfeição. Quando entravas vias logo a bancada com a sua amostra de gelados variados. Até as funcionarias do estabelecimento combinavam com o sítio. Ouvia uma das funcionárias a dirigir-se a nós: