3º Capítulo

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Naquela fotografia estava eu e a minha mãe a segurar um trofeu enorme, quase maior que eu, num ringue de patinagem. É claro que eu me lembro desse dia. Lembro-me como se fosse hoje e nada tivesse mudado á minha volta. Foi um dia muito especial para mim e para toda a minha família. Foi o dia em que me tornei campeã mundial de patinagem artistica no gelo. Tinha apenas doze anos e eu lembro-me que estava muito nervosa, visto que quase todo o país depositava todas as suas esperanças em mim e eu não os queria desapontar e muito menos queria desapontar a minha querida treinadora que dedicou nos últimos meses o seu precisoso tempo para esta competição. Ela chamava-se Olive, era a minha mãe. É verdade! Eu ganhei naquele ano a competição e consagrei-me na partinadora mais jovem a conseguir realizar tal feito, tornar-se campeã mundial. Depois deste momento eu pensei que nunca iria deixar esta vida, pensei que finalmente tudo se encontrava no seu devido lugar, e que finalmente tinha encontrado o meu rumo junto da pessoa que mais amo neste mundo e no outro mais próximo. Mas nem nesse momento eu tive um pingo de sorte. Passado cerca de dois meses toda a minha felicidade acabou com aquele trágico acidente. Aquele acidente fez com que eu não podesse treinar durante cerca de meio ano devido as lesões físicas e psicológicas com que fiquei. Passou meio ano e eu decidi voltar aos ringues de patinagem, mas no preciso momento em que coloquei o pantim no gelo e olhei para as bancadas, lembrei-me do meu mundial e da minha mãe. Eu fiquei sem treinadora e sem mãe de uma vez só. Não conseguia voltar a treinar porque cada vez que calçasse os patins iria sempre lembrar-me do passado e isso só me deitaria mais abaixo. Por isto tudo eu decidi abandonar a Patinagem Artistica. 

Voltei á realidade e comecei a sentir-me fraca como se me foce desmorenar ali no meio daquele quarto. Foi nesse momento que comecei a sentir algo na vista e reparei que queria sair. Antes que eu deixasse sair o que já guardo á anos saí daquele quarto a correr e fui para o meu que se encontrava na outra ponta daquele longo e acolhedor corredor.  A primeira coisa que fiz foi atira-me para cima da cama e vislumbrar o teto.  

Todo aquele quarto era pintado de um rosa muito clarinho, tal e qual o rosa bébe e na parede onde eu tinha a minha cama de casal encostada encontrava-se a imagem de londres á noite , em tons de preto e branco.  A cama era bastante grande e confortavel, o que me agradou imenso visto que normalmente passo o meu tempo deitada na cama com os auscutadores nos ouvidos de modo a sair deste inferno em que se tornou a minha vida. Olhei para o lado direito do quarto e vi que tinha duas mesinhas de cabeceira uma em cada lado da cama. Tinha uma pequena secretária branca com o meu portatil lá em cima, umas colunas e os meus fones.  No lado esquerdo do quarto tinha um armário incorporado na parede, tambem branco onde provavelmente iria guardar as minhas coisa e a minha caixa onde guardo todas as minhas recordações.

Ouvi a porta a bater mas eu precisava de estar sozinha, não queria que ninguem me visse e me fizesse a estúpida pergunta do costume: " Está tudo Bem? " e eu claro respondia sempre a mesma coisa todos os dias a toda a hora, : " Está tudo óptimo ". Se me fizessem essa pergunta agora provavelmente ia ser fraca e não ia conseguir responder o que sempre dissera, por isso aconcheguei-me na cama e deixei-me adormecer á espera que tudo isto não passasse de um sonho.

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Era um novo dia, mas tudo continuava igual. Mais um vez ia para uma nova escola e já estava farta disto. Sempre a mudar, sempre a mudar, por estas e por outras é que nunca tive amigos. Minto eu tenho uma amiga, uma amiga para a vida. Mas ela nao está aqui comigo agora, porque mais uma vez por causa dos caprichos do meu pai eu tive de mudar mais uma vez!

Levantei-me muito rapidamente cuidei da minha higiéne e rapidamente vesti o uniforme. Tenho de admitir que aquele uniforme foi o mais bonito que tive até hoje. Vesti a camisa branca E deixei os dois primeiro botões da camisa por abtuar. Coloquei a bravata vermelha de modo a que esta ficasse larga visto que me odeio sentir apertada. Vesti a saia ao xadres vermlho mas não era aquele vermelho vivo, era como bordô. Coloquei a camisa branca por dentro da saia e coloquei a saia acima um bocadinho do que é premitido no instituto, o seja acima dos joelhos. Coloquei as meias brancas até aos joelhos e de seguida calçei as vans pretas . Antes de sair de casa peguei no Blazer do colégio que era preto com alguns promenores a vermelho e onde no lado direito se via o simbolo do instituto. Não o apertei visto que nao gostava de o ver apertado.  Fui para a garagem e esperei que o John, o motorista do meu pai me levasse para a escola.

Cheguei ao instituto mais cedo do que estava á espera. Quando entrei naquele portão grande e verde inspirei e expirei duas vezes de modo a ter a certeza que aconteça o que aconteçer apartir dali eu conseguirei sobreviver.  No momento em que atravessei aquele portao Foi como se todo o tempo parasse. Comecei a caminhar silenciosamente enquanto observava o edififio que se erguia mesmo diante do meu nariz. Era enorme e era todo branco. Hà volta dele tinha uma espécie de cabanas onde se viam vários alunos. Não me precisei de aproximar muito para perceber que todo aquele aparato era para os alunos se increverem nas atividades escolares. Era obrigatorio pertencer a algum clube e eu já me tinha informado dos clubes que ali exestiam e não gostei de nenhum. A grande maioria era desporto ou então canto e dança e nesses eu nao ia entrar decerteza só ouve um que me captou a atenção desde o primeiro momento em que o li no panfleto que o director entregou ao meu pai, FOTOGRAFIA. Provavelmente era nesse que me vou inscrever visto que sempre tive interesse em descobrir a arte da fotografia.

Senti um arrepio a pecorrer todo o meu corpo e foi aí que percebi que a maior parte da escola estava a olhar para mim com caras esquesitas uma vez que não sabiam, nem faziam a mínima quem eu era. Pois é estou num instituto onde só os filhos de pessoas famosas ou então as grandes promessas do país estudam. Como detesto ser o centro das atenções direcionei o meu olhar para a porta principal daquele que seria a minha escola durante este ano e caminhei ate ele.

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Muito Obrigada a toda a gente que perde o seu tempo a ler esta fic e desculpem pela demora para actualizar :C

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