Capítulo 12

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Aperto o botão do elevador e fico esperando o mesmo subir de volta. O que foi aquela ceninha da doida da Eliza? Eu hein, mulher surtada.

Droga Sarah como você não percebeu que a porta estava meio aberta e não deduziu que ele estaria fazendo aquilo com Eliza?! Agora ele deve estar pensando que você é uma otária e que fica espionando oque ele faz. 

— Por que eu estou assim se eu não tenho nada com ele? — pergunto para mim mesma. — Nós não temos nada um com o outro, coloque isso na sua cabeça Sarah. — digo e sinto uma mão em meu ombro.

— Falando sozinha? — pergunta uma voz grossa, me viro já preparada para dar uma resposta pro Henry, mas dou de cara com o Dave.

— É...acho que sim. — digo meio confusa e o mesmo sorri.

— Você é a Sarah não é? — pergunta.

— Sou sim. — respondo.

— Que falta de educação a minha. Sou Dave, Dave Norton. Nos conhecemos na sala de senhor James. — diz e estende sua mão e eu a aperto.

— Eu me lembro do senhor. — digo e sorrio.

— Por favor não me chame de senhor, não sou velho. — diz fazendo uma careta engraçada. — Me chame apenas de Dave ou Dave bonitão. — diz e sorri.

— Tudo bem Dave. — digo retribuindo o sorriso. 

— Não leve a sério o que Eliza disse, desde a adolescência ela é apaixonada por Henry. Ela é doida. — diz rindo e acabo rindo também. 

— Já estou acostumada. — digo.

— Eu ia te ajudar quando ela ia lhe dar um tapa, mas vi que você é uma mulher que não precisa de um homem para resolver um problema com uma doida. — diz e faz uma careta novamente. 

— Obrigada por ter pensado em me ajudar. — digo sorrindo para o mesmo.

Logo o elevador apita e eu aperto o botão para que a porta se abre e assim acontece, entramos no elevador e aperto o botão para o andar térreo. A porta começa a se fechar e antes que ela feche por completo alguém coloca o pé e logo Henry entra no elevador.

— Merda. — digo murmurando pra mim mesma. Vejo Dave dar uma risadinha.

Henry me olha e logo volta a sua atenção para a porta.

— Me desculpe por ter atrapalhado o seu momento com Eliza. — digo e novamente o mesmo me olha.

— Eu é que tenho que me desculpar, mas não aconteceu nada do que você está pensando. — diz e me viro para a frente.

— Não precisa se desculpar. — digo e parece que o elevador demora séculos pra chegar no andar térreo. 

— Claro que preciso. — diz e tenta tocar em meu braço, mas desvio e dou um passo pra trás.

Finalmente o elevador chega no andar térreo e saímos do mesmo, me despeço de Dave e sigo para a saída mas sinto alguém puxar o meu braço e me viro dando de cara com Henry mais uma vez.

— Pois não?! — digo para o mesmo.

— Será que teria como você me acompanhar pra reunião? — pergunta sem me olhar e o encaro. — Como eu estou bêbado, acredito que só falarei merda então seria bom se você fosse comigo. — diz e olha pra mim.

— Tudo bem, eu te acompanho. — digo e vejo um  meio sorriso surgir em seus lábios. 

(...)

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