Epílogo.

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Julia

Abraço Enzo com muita vontade, não havia necessidade de larga-lo cedo, iria ficar abraçada com ele até o tempo necessário.

Ah, e qual é o tempo necessário? Nenhum, pois nunca vou ficar satisfeita do meu Enzo.

Enzo me ensinou o amor, a força, a vontade e até a necessidade, com ele eu me sinto ótima, o vício de algumas pessoas são as drogas, o álcool, ou algo nesse tipo, mas para mim não, o meu vício é o Enzo, o meu amor.

Não me arrependo nem um minuto de ter escolhido o Enzo, ter escolhido viver, agora, nessa praia, deitada nessa areia, no peitoral suado e a respiração ofegante do Enzo eu me sinto em casa.

- Amor? - O chamo.

- Oi? - Falou Enzo.

- Olha. - Pego na cesta de comidas uma caixinha de madeira e entrego para o Enzo.

Enzo

Quando eu pego a caixinha de madeira eu me sento e fico a encarando querendo, antes de abrir desvendar o que ela está escondendo, a Julia tem dessas coisas, fazer eu sentir insegurança, eu não gosto disso.

- Só irá saber o que tem dentro se abrir. - Foi Julia lendo os meus pensamentos.

Crio coragem e abro a caixa de madeira, mal consegui me segurar, quase que eu caia para trás, na caixa há uma roupinha de bebê, duas chupetas, e um teste de gravidez, no qual estava positivo.

- Isso...isso...isso é sério? - Pergunto com as lágrimas à beira.

- Sim Papai! - Respondeu Julia com um sorriso no rosto.

- Eu...eu...eu vou ser pai? - Minha voz já não saia normal.

Julia concordou com a cabeça e seu sorriso cresceu ainda mais, meus olhos encheram de lágrimas, meu sorriso também se expandiu, eu nunca imaginei que eu iria ser pai, eu amo aquela mulher, além de ser o meu amor de infância, o amor da minha vida, ela me proporcionou tudo que eu pesei que nunca teria, amor e uma família, eu amo essa mulher e eu já amo essa coisinha dentro da barriga dela, esse outro coração.

- Eu te amo Julia Hawley! - Me levanto.

- Eu te amo Enzo Culbert! E ela ou ele também te ama. - Disse Julia se levantando também.

Pego a minha mulher no colo e a levanto nos meus braços, Julia começa a rir e quando eu a coloco no chão eu a beijo, um beijo de amor, sem agitação, sem loucura, apenas carinho e amor.

- Muito obrigado meu amor. - Agradeço.

- Pelo o que? - Perguntou Julia.

- Por me proporcionar tudo que eu sempre quis e achava que nunca iria ter. - Pensava que iria morrer sozinho sem ter ninguém que me amasse.

- Muito obrigada você por ter me beijado quando eu tinha 13 de idade, pois sem isso você nunca iria se concretizar no amor da minha vida. - Falou Julia.

Me abaixo e beijo a barriga da Julia e agradeço mentalmente a Deus por me proporcionar tudo isso, é que nada de mal chegue a nos separar.

- Amor? E se eu dissesse que eu quero começar a trabalhar na empresa do seu pai e deixar o morro? - Essa idéia já estava na minha cabeça a um tempo, mas nunca falei em voz alta.

- Eu diria que vamos nessa, nossa caminhada juntos só está começando e um spoiler, ela irá ser longa. Nunca quero te deixar Enzo, mesmo que vivemos em um morro ou em uma casa normal e o meu marido trabalhasse na empresa do meu pai. - Falou Julia.

- Eu já vinha tomado essa decisão a um tempo, só estava esperando o momento certo para colocar alguém no meu lugar e também o tempo certo para te contar. - Sem me controlar a beijo.

- Mas..., quem? - Julia me pergunta é quase não me lembro o que tinha falado.

- Mateus pode segurar as pontas juntamente com a Bruna. - Ela breve um sorriso por se lembrar da mais nova prima, na qual estava de sete meses de gestação.

- Acho que sim. - Julia fala e a deito no gramado e a beijo.

Eu a amava com todas as minhas forças, não iria deixa-la escapar nunca mais, principalmente com o meu ou a minha herdeira no ventre.

Digam o que acharam, quero saber tudinho, beijão e até!

Dêem estrelinhas e comentem.😘

Prisioneira do Morro {CONCLUÍDA}.Onde histórias criam vida. Descubra agora