Capítulo 1Jonathan suspirou passando as mãos na testa, que já escorria o suor. Todos os detentos estavam sentados no canto esquerdo no pátio naquele sol da três da tarde.
Era dia de visita e alguns membros de facções rivais se estranharam e acabaram entrando em conflito no meio das visitas. Jonathan não apoiava aquilo e não se envolvia naquele tipo de treta, apesar de ocupar uma ótima posição na hierarquia do crime JhoJhon nunca gostou de ter conflitos desnecessários.
― Ei! ― Ele ouviu Piolho o chamar, o homem careca com a barba para fazer estava com as mãos na cabeça igual aos outros, Jonathan revirou os olhos, eles claro estariam mais tarde esperando ordens dele. Ele não queria aquilo, Jonathan queria puxar sua cadeia em paz sem treta com ninguém, eles não entendiam que quem era o dono daquela merda de morro não era ele, e sim seu pai. Mauricio, mas conhecido como Silas do crime.
― Qual foi, filha da puta? ― Sussurrou de volta olhando para frente esperando que os agentes não tivessem o ouvido. Sabia o que eles estavam loucos para ferrar com ele. Desde que chegara ali a exatos dez meses os agentes faziam marcação serrada com ele. Como se ele tivesse culpa de quem era o pai dele.
― Tem que tomar a frente, morô? Vai deixar os homens se matar aqui pó, são da linha de frente do seu pai... ― Ele respirou fundo tentando segurar sua irritação com as palavras do homem, ele não iria fazer porra nenhuma aquilo nem era problema dele. O único problema que ele queria resolver estava bem longe dali. Jonathan ainda se lembrava do sorriso dela, do cheiro e do gosto dos lábios quando eles se perdiam no seu, irritado ele travou o maxilar irritado. Droga! Ele a odiava, tinha que a odiar. Maísa em dois anos havia se tornado sua vida e em menos de um dia tinha destruído tudo aquilo que construíram. Ela não o amava, mas tinha que admitir que a vadia tinha o engando tão bem que em menos de um ano estava morrendo de amor pela desbocada.
Jonathan olhou para Piolho e riu com escárnio.
― Foda-se... ― murmurou.
― Teu pai deve ter é vergonha de tu, um bosta... ― Piolho sussurrou com veneno na voz, mas foi interrompido por um dos agentes que estavam armados olhando a maioria do pátio sentados no chão.
― Jeferson de Jesus Silva ― O agente chamou Piolho pelo nome, deixando― o assustando olhando para o velho baixinho ― Calado ou iremos te levar para conversar com Agente Moura.
O velho resmungou, Jonathan sorrir com deboche para o homem que treme de medo ao ser ameaçado ser levado para o agente Moura. Ninguém nunca o tinha visto ali, mas todos que viram nunca mais voltaram. E aquilo deixava ate os detentos mais terríveis com medo do homem desconhecido.
Depois de alguns minutos com os carcereiros pagaram sapo para eles e deixando os culpados pela briga na solitária logo todos eles foram encaminhados para suas respectivas celas. Jonathan suspirou quando se jogou em seu beliche, ele dividia a cela com mais nove homens e que graças a ser filho de quem era não era obrigado a dividir sua cela com mais de trinta homens, o que era o normal.
E ainda tinha mais coisas como seu celular e os lanches que recebia de três em três horas a TV de tela plana com Netflix. Tudo isso comprado com o dinheiro sujo do pai, ele fez questão de que ele não passasse por problemas na cadeia. Apesar de tudo o velho era bom com ele até certo ponto.
― Os homens quase se mataram hoje, se não fosse pelo Piolho tinha rolado era morte ― Japinha um homem como o apelido da diz, era quase japonês se não fosse o vocabulário chulo dele ― Treta nervosa irmão...
O homem respondeu rindo com os outros companheiros de cela.
― Se liga ou Japinha, nem tinha motivo e os caras estarem se matando é melhor você deixar esses papos torto ai pro John John resolver ― Um dos homens fala, mas Jonathan não estava nem um pouco preocupado com que eles estavam falando, aquilo não era problema dele. Enfiou a mão debaixo da cama puxando de lá o celular ligaria para seu pai para saber se ele tinha encontrado Maísa, ela não fugiria dele. E quando a encontrasse que Deus tivesse piedade porque ele não teria, afinal quem perdoa é Deus não ele.
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Visitá Íntima ( Volume 3) DESGUSTAÇÃO
ChickLitMayara Silva se ver um um beco sem saída ao ser confundida por traficantes com sua irmã gêmea Maisa. sendo obrigada a ir na cadeia fazer visita Intima para o suposto marido da sua irmã não era as ferias que ela tanto sonhava ainda mais sabendo que p...