Capítulo 7

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Capítulo 7

"Amor, eu estou dançando no escuro
Com você entre meus braços
Descalços na grama
Ouvindo nossa música favorita
Quando você disse que estava feia
Eu sussurrei bem baixinho
Mas você ouviu
Querida, você está perfeita essa noite".

Jonathan sorriu quando notou que Mayara tampava os olhos com as mãos, ela estava muito envergonhada e queria sumir dali e nunca mais voltar, por que ele fazia aquilo com ela?

—  Você é linda...— Jonathan não sabia o que estava acontecendo com ele, sentia necessidade de dizê-la quão linda ela era, Mayara por outro lado estava se sentindo humilhada. Será que ele não entendia que aquilo a machucava, que o que ele dizia era uma completa mentira?

Ela tinha plena certeza que ela era feia.

Todo mundo dizia aquilo, até mesmo sua mãe.

Sentiu os olhos se encherem de lagrimas e se odiou por tudo em sua vida acabar em lagrimas, se odiou por ser uma fraca e não saber se controlar.

—  Por que está chorando? — Jonathan murmurou atônico.

Se sentiu preocupado, ele não queria a machucar apenas disse o que ele achava dela.

A garota podia sim esta acima do peso, mas ela era muito bonita.

Quando a viu pela primeira vez estava com raiva e a ofendeu, mas ele a viu e sabia que ela era uma mulher muito bonita.

A olhou aflito não gostava de ver mulher chorando.

—  Para de mentir eu não sou bonita.— Mayara tinha voz embargada pelo choro.

—  Pare de falar bobagens, e pare de agir como uma coitadinha!

Jonathan solta irritado.

Mayara o empurra de cima dela se sentando na cama e o olhando com olhar ameaçador.

Como ele usava dizer que ela estava se fazendo de coitadinha?

—  Não é você que viveu toda sua vida na sombra da irmã bonitona, não é você que viveu em hospital por causa das doenças que essa maldita gordura me traz, não é você que nunca é aceito em lugares ou até mesmo em trabalhos por causa do seu corpo, não é você que ninguém o aceita do jeito que é... Olha para você e bonito e...— Ela volta a chorar.

Jonathan a olhava aturdido.

—  Não é você que foi entregue injustamente nas mãos de pessoas que só querem te matar por causa da irmã que você achou que te amava, ela me enganou eu só queria ter paz só queria que as pessoas me aceitasse do jeitinho que eu sou.. Olha para mim como você quer eu acredite que sou bonita quando todas a vezes em que eu me olho no espelho sinto nojo do que vejo...— Mayara se encolhe, ela havia se descontrolado e descontando tudo em cima do homem, mas estava zangada e queria que tudo aquilo acabasse e ela pudesse voltar para casa.

Jonathan suspirou e entendeu Mayara, mesmo morando a vida toda na favela e sofrendo muitos preconceitos nenhum era sobre sua imagem, ele sabia que era bonito, mas isso nunca foi algo importante em sua vida.

Ele sempre a adolescência por onde passava ganhava suspiros apaixonados pelas garotas, mas aquilo nunca foi importante para ele, bem, até agora.

Sempre teve todas as mulheres que queriam aos seus pês, das patricinhas da zona sul ate as mais desejadas da favela.

—  Desculpa...

Ele murmura.

Mayara já estava mais calma apenas ficava de cabeça baixa esperando que àquela hora passasse rápido e ela pudesse ir para longe do homem.

—  Tudo bem você não tem culpa da minha insegurança.

Jonathan suspirou passando as mãos pelo rosto.

—  Me deixa te ajudar?— Ele não sabia o que estava fazendo, mas sentia— se na obrigação de mostra-la a quão linda ela era.

—  Em que?

Mayara o olha curiosa seu rosto ainda tinha o rastro das lagrimas.

—  Que você é linda sim...

Mayara fica calada, o que aconteceria se ela deixasse ele se aproximar tão perto de si, ele era um homem muito bonito e ela poderia ficar facilmente caído de amores por ele. Não queria ter seu coração machucado estava cansada de deixar as pessoas usarem dela como bem entender, a deixando apenas a margem de quem ela realmente era.

—  O que você ganha com isso?

Mayara ainda estava curiosa, Jonathan sorri era bom ativar a curiosidade dela. Era excitante.

—  Nada.

—  Como assim nada? Você só pode ser louco.

Ela não o pode responder porque Jonathan a tinha tomado em um beijo desesperado.

Jonathan enfiou a mão nos longos cabelos de Mayara e os puxou deixando a garota mais tremula do que já estava.

Mayara se assustou no primeiro impacto, mas logo o correspondeu na mesma moeda deixando a língua acompanhar o formato dos lábios carnudos dele e então se enfiou para dentro dele.

Mayara mal percebeu quando Jonathan a colocou em seu colo agarrando fortemente seu quadril.

A garota agarrou fortemente a nuca dele deixando leves arranhões pelo pescoço do homem que gemia entre o beijo quente que trocavam, Jonathan sentia se pau já duro dentro da calça.

Ele precisava fodê-la se não ficaria louco.

Droga, ele não entedia o que estava acontecendo com ele, seu coração estava acelerado e a cada gemido que Mayara soltava seu peito se estufava com um sentimento desconhecido por ele, mas ele não queria parar muito pelo contrário ele queria ir até o fim.

Depois de um tempo naquela loucura a garota se afastou de Jonathan ainda encabulada por aquela enxurrada de sentimentos.

—  Não podemos fazer isso.— Mayara murmura atordoada, droga! Ele era marido da sua irmã, ela nem poderia ter beijado ele.

Nunca.

Jamais.

Nunca se submeteria aquilo.

—  Por quê?— Indagou diretamente, mas não parecia irritado apenas confuso com a fala dela.

Mayara mordeu os lábios, tinha se metido em uma enrascada. E o piorou quando não pode controlar a vergonha de ter o olhar dele sobre ela. Nunca beijara alguém assim com tantos sentimentos. Olhar para o rapaz que agarrava fortemente sua cintura parecia difícil agora.

—  Você é marido da minha irmã.— Ela sussurrou tentando sair do colo dele, mas Jonathan não deixou e aprendeu mais forte fazendo uma leve fricção e suas intimidades.

Eles gemeram com o contato.

—  Esquece ela.— Ele mandou apertando fortemente a bunda macia da garota.

—  O que? —   Jonathan beijava seu pescoço deixando leves chupões por onde seus lábios passavam.

—  Esquece ela... Agora eu só quero você.— Ele passou a língua pela orelha de Mayara e um arrepio subiu sua espinha, sua barriga parecia que tinha borboletas.

Sua cabeça começava a gritar em alerta vermelho, tinha que sair de perto do homem antes que fosse tarde demais.

—  Pare com isso, você não sabe o que está falando... Me solte...—  Jonathan não a soltaria, ele a foderia hoje e nem uma guerra o faria parar.

Ele a faria dele, tinha de se desfazer daquela tensão obsessiva que estava sentindo dela.

Se não ficaria louco.

—  Você não sairá daqui enquanto eu não te foder Ameixa...

Visitá Íntima  ( Volume 3) DESGUSTAÇÃOOnde histórias criam vida. Descubra agora