Capítulo 3

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Capítulo 3

" Você diz que você tem o maior respeito por mim
Mas, às vezes eu sinto que você não é merecedor de mim".

― Beyoncé

Ela sentiu quando Jonathan agarrou fortemente sua cintura a fazendo colar seu corpo ao dele.

Ela tremeu quando sentiu sua respiração em seu pescoço, estava tão dura que jurou que se ele a empurrasse ela não mexeria um musculo.

Deus! Nenhum homem chegou tão perto dela, não daquele modo, igual ao bandido em sua frente, ele passou o nariz pelo seu pescoço e um arrepio gostoso subiu sua espinha assim que ele deu um leve beijo em sua jugular.

Ela estava excitada e nem ao menos tinham se beijado ainda.

Então ele arfou apertando bem mais forte sua cintura.

― Puta que pariu, você é muito cheirosa... ― Ele sussurrou fascinado deixando Mayara envergonhada, nem parecia que estava a xingando minutos atrás.

As mãos dele desceram para sua bunda apertando de leve.

― Oh... ― Ela gemeu baixinho tentando controlar os impulsos do seu corpo, Jonathan sorriu de ladinho ate que a garota não era tão feia assim, ele se afastou dela um pouco e a observou com os lábios entre abertos e de olhos fechados. Porra, era uma visão muito sexy, as pequenas mãos dela estava em seu peito o impossibilitando de ficar mais perto dela.

É ele não gostou daquilo.

Quando Mayara abriu os olhos se assustou com o olhar de cobiça que o homem soltava sobre ela. Seus olhos brilhavam de uma maneira intensa. Parecia que ela era um grande prato de doces e que seria devorado por ele. Nenhum homem a olhou assim, por um estante se sentiu bonita.

Queria que aquela sensação durasse para sempre.

― Me desculpe...

Ela murmura e Jonathan ergue uma sobrancelha confuso.

― Pela minha irmã, eu realmente não sei o que ela fez, mesmo assim me desculpe.

Jonathan então ficou confuso, aquela menina estava o deixando confuso. Como ela poderia se desculpar por um erro que nem ela dela? A irmã a jogou em seus braços sabendo do louco que ele era, e mesmo assim ela pede desculpas por um erro que nunca foi seu.

Ela continuou o olhar esperando uma resposta.

―  Qual é o seu problema? Você ainda não entendeu que sua irmã é uma vadia? Ela te jogou aqui para sofrer no lugar dela?

― Eu sei, é só que eu não consigo a odiar ―  Mayara suspira sentindo as lagrimas saírem de seus olhos ― Ela é minha irmã.

Jonathan revira os olhos.

― Você é burra.

― Não sou não!

― É sim, como alguém se desculpa por uma vadia igual sua Maísa? Para mim você é burra.

Mayara tenta se soltar dele, ela estava com raiva. Que homem mais enxerido não sabia nada da vida dela e mesmo assim queria dizer o que ele era, estava com muita raiva. Jonathan achou engraçada a cara que  agarota fez.

Era fofa.

Ela tentou o empurrar, mas ele a manteve firme dentro de seus braços.

― Me solte!

― Não.

― Por que você está fazendo isso? Você disse que sou feia e gorda então me deixe ir...

Mayara soltou irada.

Jonathan sorriu internamente, ela ficava muito bonita quando com raiva sua bochecha fazia um movimento estranho o que a deixava um pouco engraçada.

Mas ela continuou bonita, dissera aquelas coisas para ela, mas ele sabia que para muitos homens Mayara era uma bela mulher. Aqueles olhos pareciam duas ameixas e brilhavam todas as vezes em que se direcionada a ele.

Aquilo era inocência, é percebendo isso ele soube que Maísa nunca teve aquele brilhos nos olhos.

― Tire a roupa. ― Jonathan já estava a meses sem sexo só podia ser isso, estava querendo realmente ter a garota gorda em sua cama. Gostou do corpo quente dela grudado ao dele, gostou das mãos delas sobre sua pele gostou do cheiro dele e agora olhando para os lábios cheios dela ele a quis beijá-la. Ele lambeu os lábios olhando para a boca gostosa dela.

Mayara arregalou os olhos assustada.

― O que?

― Isso mesmo que você ouviu.

Mayara tinha um olhar assustado, sabia o que ele queria.

Sexo.

Mas ela era virgem, como ela iria contar isso a ele?

― Por favor não faça isso...

Não queria que ninguém visse seu corpo nú, ela era feia e cheia de defeitos, ela sabia que seu auto estima era uma merda, mas não conseguia controlar.

Ela era feia e ponto.

O homem revirou os olhos impaciente daqui a alguns minutos ela iria embora queria pelo menos ser chupado nesse meio tempo.

Foi em um ato depravado que ele desceu as calças e soltando para fora seu membro um pouco rijo, Mayara andou para trás com a boca aberta. Estava com medo.

― Não quer tirar a roupa? Então me chupe!

― Por favor não faça isso comigo, eu nunca fiz isso... Por favor moço eu te imploro.

Mayara respirou fundo deixando as lagrimas saírem de seus olhos, mas merda era aquela o homem continuava a olhar com um olhar indecente se divertindo com a cara assuada dela.

― Vamos Ameixa me chupe!

Mayara queria morrer, e que diabos de apelido idiota era aquele?

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Maísa sorriu de forma inocente para o homem.

Estava fazendo bem o seu papel de mentirosa, o enganando como sempre.

Virou de forma sexy o copo de champanhe em seus lábios pitados por um batom vinho.

― Você é uma má garota Maísa, fazer isso com sua própria irmã? Estou com pena dela.

Eles riram, Maísa colocou os cabelos atrás da orelha com um olhar sugestivo.

― Ela é tão bobinha, mas isso não importa mais. Aposto que já está morta eu conheço Jonathan, ele é o próprio demônio quando com raiva...

Se enojou com a risada debochada que Manuel soltou.

A garota mesmo com o pesar na voz não se deixou levar belo bolo que se formou em sua garganta. Pensar que sua irmã querida estivesse morta a fazia querer chorar.

Mas ela precisava mantê-la segura e longe de Manuel,

De certa forma ela sabia que Jonathan nunca machucaria Mayara, se envolveu com ele por longos três anos. Sabia que ele nunca a machucaria.

Ele bancava o durão, mas tinha um grande coração e o melhor era justo, Ele nunca a machucaria para se vingar dela.

Apesar de ser um grande filho da mãe as vezes ele não a machucaria e isso a fazia ficar um pouco calma ate poder conversar com ela outra vez  e explicar toda a situação em que a mãe de ambas as tinha colocado.

― É bom mesmo que a garota esteja morta Maísa não quero erros ― O homem passou as mãos direitas nas bochechas de Maísa sorrindo de ladinho ― Eu não quero eu mesmo ter que matá-la, hum!

Ela sentiu no fundo do seu amago uma dor absurda tomar conta do seu ser, engoliu seco e assentiu ainda triste para o homem.

A manteria segura.

― Sim papai...

Manteria Mayara longe desse psicopata que era o pai delas.

Visitá Íntima  ( Volume 3) DESGUSTAÇÃOOnde histórias criam vida. Descubra agora