My babe

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Hoseok P

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Hoseok P.O.V

- Aish... - baguncei os cabelos. - Namjoon, avisa pra Min Ha que estou doente e que precisei ir embora. Até mais, gente. - disse e sai correndo do refeitório.

Corri pelos corredores esbarrando em Deus e o mundo. Só parei no meu armário para pegar minha mochila, porque eu não voltaria mais para a escola.

Jimin mora à uns 15 minutos de carro daqui. À pé dá uma meia hora. Se eu correr eu chego lá rápido.

Corri de um jeito que eu nem sabia que conseguia correr. Quase fui atropelado? Quase fui atropelado. Por uma bicicleta talvez? Quem sabe.

Cheguei no prédio que ele mora e o Sr. Lee, o porteiro, me perguntou se estava tudo bem. Assenti e perguntei se Jimin estava no apartamento e ele disse que sim, que havia voltado há um tempo dizendo não estar se sentindo bem.

Apertei, impaciente, o botão do elevador, mas como estava demorando muito subi pelas escadas mesmo. De dois em dois fui subindo os degraus até o sétimo andar.

Bati na porta, desesperado. Seus pais eram divorciados e seu pai já morava em Busan muito antes de sua mãe falecer, ou seja, Jimin agora mora sozinho. Percebendo que não havia sinal de movimentação dentro da casa, peguei a cópia da chave que ele me deu e abri a porta.

- Jimin? - chamei e nada.

Fui adentrando a casa à procura de Jimin e nenhum sinal dele. Subi para o segundo andar do apartamento e segui na direção do banheiro, vendo-o caído desacordado no chão em cima de uma poça de sangue.

- JIMIN! - corri para seu corpo e, graças ao curso de primeiros socorros oferecido pela escola, consegui ver se ele tinha pulso. – Ainda está vivo!

Peguei meu celular e disquei o número da emergencia. Mandei virem pra cá pra ontem, disse que ele estava desmaiado, com hemorragia por causa dos cortes nos pulsos, e que eu não sabia há quanto tempo ele estava assim.

Avisei ao Sr. Lee que uma ambulância chegaria e levaria Jimin para o hospital. Não mexi em seu corpo, a pesar de querer segurá-lo em meus braços e aninhá-lo em meu peito. Depois de uns minutos, que mais pareceram horas, os paramédicos chegaram, colocaram-no numa maca e o levaram.

- Posso ir junto? - perguntei à um dos paramédicos presentes.

- Claro, o senhor é o que dele?

- Namorado.

- Sem problemas. Enquanto os médicos estiverem cuidando dele preciso que você vá até a recepção e faça a ficha do paciente, ok? - assenti.

A ida até o hospital foi rápida. A hemorragia havia sido contida na própria ambulância. Chegando lá os paramédicos levaram Jimin para uma sala e disseram para eu fazer a ficha.

- Nome do paciente? - pergunta a enfermeira, que segurava uma caneta e uma prancheta com um bocado de papéis.

- Park Jimin. - respondi sério observando-a escrever no papel.

Lost Lovers - NamJinOnde histórias criam vida. Descubra agora