Num Ano Só...

capítulo 32

Nessa noite decidi voltar para o meu quarto, eu ti há perdido toda a noção do tempo. Subi até à porta e quando sai vi o Mascarado. Tentei abrir a porta para entrar mas ele empurrava a porta com a mão, ao mesmo tempo bloqueou me já que  o seu braço passava mesmo ao lado do meu rosto. Sem pensar virei e encolhi me.
- Temos de falar!- disse ele- Mas antes eu preciso... - disse ele antes de me beijar 
- Para!Alguém nos pode ver!- disse eu 
Ele agarrou me e subimos as escadas numa corrida, ele puxava me com entusiasmo.
Entrámos no meu quarto e ele começou a beijar me, até o afastar.
- Aquí ninguém nos vê... 
- Podes sair ? 
- Desculpa ? 
- Foi o que ouviste, estou a pedir para saíres.
- Isso é por causa do loirinho? Foi um acidente...Olha eu não me apercebi de que ele tinha escorregado. Tu sabes que eu não...- dizia depois de tirar o casaco .
- Eu já  não sei nada! Eu já não te reconheço, nem a ele ... Vocês estão tão focados na vossa competição, que eu deixei de ser importante.
- Não repitas isso, por favor. Bate me, insulta me, faz o que quiseres comigo, só  não digas que não és importante para mim. Eu aguento não ser nada para ti, mas não digas isso...- disse ele a abraçar me. 
Eu afastei o carinhosamente e tirei o seu chapéu. Ele acendeu a lareira e eu fiz um chá. 
- Eu não sabia que estavas com problemas com ele...
- É complicado...
- O que se passou? 
- Eu vi o, como nunca tinha visto, só isso.- disse eu encostada a ele, sentada ao seu lado.
- Carol... Se ele te magoa, porque não o deixas ? 
- Porque eu o amo tanto como a ti... 
- Qual a razão? - disse ele enquanto eu pousava a chávena. 
- Eu não  quero nem posso responder agora. 
- E porqué? 
- Estragaria o momento.- disse eu antes de o beijar por conta própria.
Trocámos carinhos no sofá, beijos no rosto, no pescoço e na boca. Por vezes as minhas mãos passeavam pelo seu cabelo, outras pelas costas e pelo peito, ele aproveitava para fazer o mesmo. As suas mãos abertas passeavam pelo meu corpo, como se procurassem sentir o máximo possível, para não esquecer, talvez... Eu sentia me tão bem, desejada e amada...
Mais tarde, enquanto eu "dormia" ao lado dele na minha cama, totalmente,  coberta, entraram mais 2 Mascarados.
- Foste rápido! Pensei que esperarias, não sei talvez para lhe contar. Afinal saltaste isso é foste direto para o " amor"- disse um , o que suspeitei ser o Alejandro.
- Ela não estava furiosa?- disse o mais baixo, que deduzi ser o Jonh.
- Parece que não- disse o Alejandro
Ele descobriu me um pouco e mostrou que eu estava vestida.
- Não fiz nada! Ela estava triste e eu ajudei a a adormecer só isso- disse ele levantando se e vestindo a camisa.
Foi nesse momento que eu vi a marca atrás do pescoço, eu já tinha visto aquela marca no pescoço do Holmes, quando ele se deitava no meu colo. Ele depositou um beijo na minha testa e saiu com os outros. 
Eu estava cada vez mais certa, mas ainda queria ter certeza absoluta, por isso umas noites depois, foi ao quarto doa irmãos com o meu fato e com o cabelo escurecido á hora de jantar. Entrei pela janela, e olhei em volta. Eles não estavam lá, como esperava, comecei a procurar nas secretarias e encontrei numa gaveta envelopes prateados, e duas cartas assinadas uma como Gabriel e outra como Mascarado. Dobrei as e guardei as, depois de dar uma vista de olhos .
Vi uma espécie de bau ao fundo da cama, tentei abri-lo, mas estava trancado por isso usei 2 ganchos de cabelo. Eu abri o baú e vi a espada dele, o fato, e algumas coisas que não sabia o que eram. 
- Ora, ora ...temos visitas Alejandro- disse o Gabriel 
- É parece que sim irmão...- disse ele fechando a porta
- A vossa janela é fácil de abrir, não tenho culpa, até a nossa namoradinha a saberia abrir. - disse eu 
Ele agarrou me pela camisa, encurralou me contra a parede, sem me largar, arrisco dizer que me levantou.
- Chega! 
- Boa forma de agradecer, fui eu que te avisei sobre os Irmãos...- disse eu- Sabes o baú também deveria ser mais difícil de abrir... Não sei o que ela vê em ti ...
- Seu impostor de meia ...
- Sabes Gabriel, ele pode ser útil. Parece que as suas habilidades a abrir fechaduras podem ser úteis.
- Não estou tão certo ...
- Tu devias estar com ela...Ela tem saudades tuas...
- Boa tentativa 
Eu afastei o com um ajoelhada no estômago, fui para a janela e saltei de varanda em varanda para chegar ao telhado.
Passei umas horas a tentar fugir deles, confesso que me diverti.
Ainda nessa noite depois de me limpar da maquiagem e do pigmento preto no meu cabelo, fui para o telhado onde fiquei a observar o céu estrelado.