XLII

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meninas lindas do meu coração, eu pedi a vossa opinião para o nome da personagem principal da história de Andras e eu amei cada uma das sugestões, então agora eu estou pedido que por favor, olha por favor mesmo eu acho que não custa muito me ajudem a escolher entre

Analka.

Dara

Francesca

Catarine

Giulia

Andreia

e Alessandra

e vou pedir mais uma vez, por favor por favor mesmo alguém que faça capas

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não esperei por Matheus, eu já não tinha forças para continuar aqui, quando eu desci Bartolomeu já estava a minha espera pegamos trânsito no caminho de volta para casa demorando um pouquinho mais do que o normal mas dessa vez eu não consegui me importar nem com o transito, eu não conseguia sentir nada, nem pressa, nem impaciência e nem raiva a melancolia estava tomando conta de cada uma das minhas células

abri a porta do meu apartamento, estava tudo escuro mas o casaco preto na penduradeira mostrava que alguém estava aqui dentro, eu senti aquele cheiro inebriante na peça de roupa mas mesmo assim me apeguei a esperança de que era Matheus afinal só ele tinha a chave de casa a porta não foi arrombada e o senhor Acácio não tem autorização para deixar mais ninguém subir, nem ele –como se algum desse argumentos fosse impedir um mafioso.

_Matheus, é você. Gritei me apegando a gota de esperança ou melhor ilusão que eu criei na minha mente, eu não queria ver Emir não estava preparada eu já sofri emoções suficientes nesse dia para não querer passar por mais, tudo o que eu queria era ficar em paz

_você sabe que não é o idiota do teu amigo. O som vinha da cozinha olhei para o balcão da cozinha americana e lá estava Emir sentado olhando para mim com a maior calma do mundo, ele parecia tão bem como se o mundo só estivesse desmoronando aos meus pés e com ele estivesse tudo bem, eu continua não querendo ver ele, como é que ele podia ser tão sínico ao 'ponto de estar aí como se nada tivesse acontecido, ele não disse nada ou fez alguma coisa óbvia mas só de olhar para ele eu logo via essa descontração nele.

Mordi o meu lábio inferior tentando me conter já perdi a noção de quantas vezes os meus olhos ficaram embaçados hoje, tudo o que eu sabia é que dessa vez eu não ia chorar, não na frente dele eu sentia que ele não merecia mais as minhas lágrimas.

Caminhei os poucos passos que me afastavam da porta aplicando toda a raiva que eu sentia na maçaneta.

_eu não quero saber como foi que você veio aqui, só vai embora_ eu queria que a minha voz fosse firme mas saiu entrecortada e embargada pelo choro que se formava a cada instante

Emir ví Emir desaparecer por pouco tempo sendo coberto pela curta parede da cozinha e depois reaparecer já dentro da sala, caminhou até parar bem enfrente de mim os seus olhos estavam fixos nos meus e agora ele me olhava com pesar, engoli em seco vendo mais uma vez a imagem dele aos poucos passar a perder a nitidez

_vai por favor... eu só preciso de paz_ a mão de Emir foi para cima da minha que ainda segurava a maçaneta da porta lentamente e lentamente a empurrou fechando-a não relutei

_eu não vou embora, por favor não me afasta de ti eu não sei se aguentaria, ele parecia tão sincero

_por favor, não me destrua mais eu não aguento mais, a minha vida e tudo o que eu construí durante anos já está desmoronando

A Única entre Quatro Onde histórias criam vida. Descubra agora