XLVII

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Para onde é que a gente está indo? Perguntei com curiosidade estampada quando Emir me puxou até ao lado contrário ao das escadas

_você já viu quantos homens tem nessa casa? Eu nem perguntei e nem retruquei na verdade nem eu gostava de estar nessa casa, sentia-me observada o tempo inteiro e sem contar com o facto de que Alejandro me assusta

_você devia se garantir mais... falei só para gozar com a cara dele, em um movimento rápido Emir me virou e prendeu contra a parede ficando com o corpo colado ao meu, uma das minhas mãos estava presa por cima da minha cabeça e a outra na direção da minha cintura

A minha respiração mudou de ritmo no mesmo momento, para disfarçar ou pelo menos tentar disfarçar o efeito que ele tinha sobre mim, mantive o sorriso debochado para Emir que me olhava com os olhos ferozes sobre um sorriso sedutor, aqueles olhos eram simplesmente perfeitos, aquela boca era simplesmente perfeita, aquele homem era simplesmente perfeito

olhei para o lado para ver se tinha alguém nos observando chegando a tempo de ver um dos seguranças virar a cabeça rapidamente

_a questão não é eu me garantir bebê, isso o teu corpo, as suas reações a mim fazem por si Emir era tão convencido que as vezes da vontade de pegar no ego dele e o esmurrar com ele mesmo_ a questão é que eu teria de mandar matar qualquer um que se atrever a olhar para você, eu sorri, mesmo sabendo que aquelas palavras tinham um toque de verdade, Emir era extremamente possessivo e um homem aparentemente sem limites capaz de brincar com vidas como se estivesse em um jogo de guerra ou coisa do tipo.

Emir juntou os seus lábios aos meus em um beijo lento, que eu não dei chances de acelerar já que eu o parei, ganhando em resposta um olhar emburrado e expressão chateada

_tem pessoas aqui. Avisei olhando para o homem que permanecia olhando para o lado.

_e eu com isso? Levou a boca até ao meu pescoço onde começou a dar beijos suaves e demorados

_Emir para, o empurrei com leveza tentando recuperar o rumo, as mãos de Emir puxaram o meus braço levando-me a virar para ele, quase dava com a cara no peitoral dele se não fosse pelas suas mãos agarrando os cabelos da minha nuca, os meus olhos estavam fixos no rosto dele, Emir abriu outro dos seus sorrisos convencidos antes de falar _deixa que eles olhem, assim saberão de uma vez por todas que você é minha, dessa vez o beijo não começou lento e foi acelerando, Emir logo de início foi quente e dominante a sua mão na minha nuca não permitia nem que eu virasse a cabeça se quisesse, a sua língua explorou cada canto existente na minha boca os movimentos de Emir eram astutos parecendo conhecer cada canto da minha boca, quando a sua mão áspera tocou a parte nua da minha cintura me esqueci de qualquer noção de pudor ou auto preservação e gemi alto sobre a boca dele, alto o suficiente para que o coitado e qualquer um que possa estar nesse corredor ouvisse, Emir prendeu o meu lábio inferior com os seus dentes e o soltou lentamente de um jeito quente de mais para a minha sanidade

_Arranjem um quarto por favor, a quem está longe da esposa aqui, Juan o irmãos mais novo de Alejandro passou por nós falando debochado, Emir gritou qualquer coisa em resposta e dessa vez fui eu quem o puxou pelo braço.

_para um homem que diz se garantir o teu comportamento foi mesmo um comprovativo, falei sarcástica chateada e envergonhada.

_Como se você não quisesse que eu voltasse a te agarrar aqui nesse elevador e te ajudasse com essa ardência no meio das tuas pernas, o seu sorriso sedutor ainda estava lá junto de um olhar sugestivo

_ vai a merda seu bastardo imbécil.

_um dia eu ainda lavo essa tua boca suja com sabão. Avisou sério

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