XVII

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Matheus estranhou a minha reação mas eu disse para ele, que não conseguia ficar a vontade com àquele homem e ele concordou comigo e disse que entendia, também me disse que Bruninha realmente dormiiu na casa dele e que eles chegaram em casa juntos e com Bruninha muito feliz.

Eram provavelmente 6horas e 50 minutos, eu ainda estava deitada na minha cama encarando o teto, estava nessa posição desde as 6 em ponto altura em que o meu despertador tocou, eu já devia ter me levantado a muito tempo se não mais uma vez vou me atrasar, o engraçado é que antes de o meu chefe vir para cá eu não me atrasei nem uma vez e agora que ele voltou ao em vez de me preocupar em manter essa assiduidade e pontualidade eu faço exatamente o contrário, e tudo isso por causa dele.
Ontem eu quase ignorei os meus princípios, quase deixei todo o peso de consciência e dúvidas para lá, ele derrubou as minhas defesas e eu realmente estava disposta a ficar com ele mas como um balde água fresca as palavras de Bruna vieram para me acordar e me lembrar que aquele homem, não presta e para ele as mulheres não tinham nenhum valor, não passavam de bonecas para o obedecer,servir e dar prazer, e eu embora me sentisse diferente não era a excepção.

Completamente frustrada bufei e chutei os meus lençóis, me levantei e caminhei até ao banheiro onde tomei um banho rápido, vesti uma saia lápis, azul escura uma blusa rosa, e um salto nude, tomei um copo de leite fresco e saí correndo de casa, felizmente Barth já estava a minha espera o trânsito estava ótimo e eu não me atrasei.

Já na empresa, felizmente hoje Alinne minha secretária não faltou, coisa que só facilitou a minha vida pois tinha muito trabalho acumulado.

Aline e eu estavanos concentradas no trabalho com ela sentada na cadeira de frente para a minha mesa, eu lia os relatórios de compra e venda a tampa da minha esferográfica azul já estava com a ponta completamente deteorisada de tanto eu mastigar, eu e Aline estávamos tão concentradas que ambas gritamos quando a porta foi aberta,e sem um pedido de licença Emir entrou por ela.

Eu olhei para ele completamente irritada e impaciente com a sua aparição, aborrecida bufei e dirigi o meu olhar para Aline que o observava com admiração, quase babando na verdade a sua boca estava levemente aberta os seus olhos, bem abertos, e  suas bochechas começando a ficar coradas com seja lá o quê que ela estava pensando. Voltei a olhar para Emir que ao perceber que eu não estava sozinha recuperou a boa educação.

_ Boa tarde senhoras, falou galanteador olhando para mim,

depois caminhou até Aline pegou na mão dela se agachou e beijou a sua mão como o cavalheiro que não é. _ muito prazer, senhorita...

_Aline, Aline Azevedo. Aline estava sorrindo para ele com o rosto parecendo um pimentão tudo porque viu o lindo sorriso dele.

_ Prazer senhorita Aline, e desculpa ter interrompido, Zayn Yousef

_ Na verdade eu sei bem quem é o senhor, quem não sabe. Revirei os olhos para a cena, eles iam fletar na minha frete? Sem querer bufei alto para a cena chamando a atenção dos dois.

_ Olha senhorita Aline foi realmente um prazer te conhecer, agora se nos dá licença eu gostaria de falar em particular com a sua chefe.

_ó claro, Aline falou e começou a recolher as suas coisas, nervosa pois eu não queria ficar a sóis com esse homem e mandei ela sentar-se

_Aline senta-te, Senhor Yousef com todo o respeito, e agradeciria se da próxima vez que for entrar na minha sala bata a porta, eu não sei na Arábia mas no resto domundo é assim que pessoas educadas se portam, agora quanto a Aline ela é minha secretária e está inteirada do que eu faço então eu acho que ela pode ficar para seja lá qual for o assunto referente a empresa que deseja tratar comigo, a não ser que seja sigiloso o que é pouco provável já que o senhor já mais confiaria em uma mulher para tal. Falei com a postura ereta e demostrando calma se não pelo meu olhar matador dirigido a ele.

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