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Bartolomew me deixou na empresa, suspirei alto buscando força antes de passar pelas portas gigantes cumprimentei alguns funcionários e passei de cabeça erguida, fiz o meu trabalho trancafiada na minha sala sem precisar sair em momento algum, só parei no horário de almoço quando Kemal bateu a minha porta dizendo que ainda precisava ir ao médico, sim Emir nem se limitou a aparecer nem para isso e eu nem sei se agradecia por ele não ser visto na minha sala ou se ficava ainda mais triste por ele não ter se esforçado sequer um pouquinho para me ver, me dar satisfações e dizer o que devíamos fazer com essa situação, bem eu não sabia mas o meu coração sabia já que ele escolheu a tristeza, não relutei eu sabia que ainda tinha um compromisso com Andras Scuzziato e se ele quer que eu faça seja lá o que for eu faria, não me queria sujeitar a outra ameaça a minha família ou as pessoas que eu amo

Quando chegamos ao hospital e vi escrito na porta implantes anticoncepcional eu fiquei com dúvidas se era mesmo Andras quem me estava obrigando a fazer isso ou era Emir com medo de a amante insignificante engravidar, dei as costas pronta para voltar para casa completamente derrotada pela irá e tristeza eu nunca quis engravidar dele, eu nunca sequer pensei nessa hipótese ok nós nem sempre nos protegemos e a gravidez é algo bem provável a acontecer mas implantar um chip em mim é uma decisão que devia ser minha não dele, Kemal pegou no meu braço me obrigando a ficar

_eu não posso deixa-la ir senhora. Ele falou no seu costumeiro tom

_eu não pedi a sua permissão, tentei puxar o meu braço mas ele não deixou _ me larga agora ou eu vou gritar.

_eu sinto muito senhora, Kemal falou e me agarrou me empurrando para dentro da sala, comecei a gritar mas as pessoas lá só me olhavam foi que eu vi um dos seguranças de Emir vestindo um jaleco branco, os médicos naquela ala eram infiltrados de Emir e mais uma vez eu não pude fazer nada para impedir a vontade de Emir.

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_para onde é que você está me levando. Abri a minha boca depois de cerca de duas horas sem dizer nada, o meu braço estava eu nunca fiz investigação sobre isso mas eu sabia que aquilo parecia bem mais grande do que devia ser, o meu braço ainda estava sobre o efeito da anestesia, tinha uma pequena ferida e eu estava começando a ver ele ficar vermelho.

_para a sua casa senhora.

_me leva para a empresa Kemal.

_mas...

_me leva para a empresa porra, eu já fiz o que vocês queriam, agora me deixem em paz e diz para o teu chefe nunca mais encostar sequer um dedo em mim.

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Assim que chegamos na empresa Alinne já estava lá embaixo com um casaco na mão a minha espera como eu tinha pedido, abri a porta e bati com mais força do que realmente era necessário ao fechar. Alinne me ajudou a meter o casaco fazendo caretas de dor ao passar pela pequena ferida

_a senhora não devia ir para casa, pelo que eu ouvi isso tem efeitos colaterais , Alinne falou hesitante.

Não respondi nada eu nunca agi mais no automático do que nos ultimos dias, eu sentia como se fosse um balão sendo enchido mais e mais a cada momento e prestes a estoirar, o meu medo é que quando estoirar de vez eu não tenha mais remenda que nem o balão

A Única entre Quatro Onde histórias criam vida. Descubra agora