Mokutekichi - Kiribaku

Cachoeira

_Autora Notes_

DEMOROU MAIS CHEGOU IRMÃOS!
Mano me desculpem mesmo pela falta de histórias esses tempos pra cá, ta bem complicado manter um padrão de escrita mediante a taaanta coisa pra fazer.

Bem, espero que vocês gostem do cap de hoje :")

Bjs, de Emiri!

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Duas longas semanas se passaram, e nesse pouco tempo Kirishima voltou a ser incluído como parte integrante do povo de Ikisaki. Mesmo depois de tudo, essa reintegração não chegou a ser muito difícil, já que seu jeito carismático e disposto foi muito bem recebido por todas as classes mágicas.

Como passou muito tempo longe, Kirishima não passou pelas provas oficiais para poder trabalhar com algo específico, o que o deixou na maior parte do tempo sem absolutamente nada para fazer. Se fosse a alguns anos atrás acharia isso maravilhoso, mas agora ficar inerte ao ver todo mundo sendo útil o deixava extremamente aflito e frustrado consigo mesmo.

Não queria ser um peso morto para ninguém, e para isso precisava trabalhar.

Mesmo assim, todo esse tempo livre ainda ofereceu algumas coisas boas. Por conta dele, foi capaz de rever vários de seus amigos antigos, conhecer novas pessoas e reaver, em especial, sua amizade com Bakugou. Pôde tirar aos poucos toda aquela estranheza que surgiu desde o momento de sua destransformação, voltando a toda aquela parceria que tinham antes de todo o tempo separados.

Até voltaram a trocar apelidos, cê acredita?

Depois de tentar se encaixar no trabalho de vários de seus amigos, conseguiu acolhimento total quando entrou na sede das fadas com Ashido e Hagakure. Sua incrível força sobrehumana e habilidade de voar eram muito úteis para carregar objetos mágicos pesados (que não podiam ser simplesmente teletransportados por causa de suas propriedades reativas a quaisquer outros tipos de magia), então as entidades lideres do setor o receberam de braços abertos. Com esse trabalho, pôde vislumbrar a vila inteira enquanto transportava a série de caixas novas que apareciam na sede.

Naquele dia, estava novamente cumprindo sua função, carregando caixas acompanhado de Ashido.

- E ai, tem mais?! - Perguntou animado, após carregar pelo menos umas dez caixas nas costas. - Eu poderia fazer isso o dia inteiro!!

- Só tem mais uma... Nossa, você é bem energético ein. - Ela respondeu cansada, enfeitiçando a caixa que carregava para ela flutuar como Uraraka a havia ensinado. - Enfim, essa daqui é no caminho da minha casa, então eu posso levar. Muito, muito obrigada pela ajuda!

- Ué, mas já acabou?! Isso não foi nada! - Exclamou confuso, ainda não acostumado com a carga de trabalho mediana dalí.

Ashido, ingênua, o encarou incrédula, derrubando a outra caixa que segurava no chão.

- Como assim "nada"?! Essa foi a maior carga do mês!! - Ela bradou, desacreditada. - Dê graças as entidades que acabou, isso sim, nem reclama que se não mandam mais.

- ...Então tá bom. - Disse, rindo da reação da mesma. - Até amanhã!

- Até!

Após se despedir da rosada, virou na direção oposta dela para pegar suas coisas na sede das fadas antes de ir para casa... Ou melhor, pra casa do Bakugou. Por falar nele, no caminho até a sede o ruivo passou mais uma vez por aquela cachoeira em que havia sido encontrado pelo mesmo, a um tempo atrás. Era estranho se parasse para pensar. Matar um dragão é o auge na vida de um caçador, não é?

Então como ele simplesmente recuou quando me olhou nos olhos?

Enfim, deixaria as perguntas para mais tarde.