Epilogo

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Rico desceu as escadas a procura de seu filho. Depois do almoço, tiraram a tarde juntos para brincar e acabaram dormindo sob o chão do quarto, mas quando o homem acorda, não o encontra. Theodoro estava mais traquino que o normal e isso deixava o pai alegre, já que tinha certeza de que seu filho estava saudável.

Haviam se passado quase cinco anos desde o seu sequestro e ele ficara feliz em saber que nada afetou o crescimento do seu filho. Susan aponta na sala, com as mãos na cintura e as pernas completamente brancas, de farinha.

- O que aconteceu, Susan? - Rico já tem uma ideia do que já pode ter acontecido, mas ainda sim pergunta.

- Senhor Rico, com todo respeito que tenho ao senhor, trata esse menino - Susan diz.

Rico não consegue segurar o riso. Ele a dispensa e manda ela ir se limpar. Conhece o seu filho como ninguém, sabe o quanto ele pode destruir uma casa e fazer com que os empregados se demitam. O jardineiro pediu as contas há dois dias.

O homem ouve um barulho vindo da cozinha e sem hesitar, vai até lá. Para na porta, recostado no batente, admirando o seu filho todo branco de farinha, sentado ao chão. Rico não encontrava forças para brigar só porque a criança estava sendo criança. Ele o amava mais que tudo no mundo e seu único objetivo desde que tudo acontecera é fazê-lo feliz.

- O que você fez, meu filho? - Rico tentava não sorrir. Se abaixou e ganhou um sorriso lindo de Theo.

- Era um bolo, papai... - ele levanta restos de farinha, na mão.

- Você sujou Susan inteira. De novo.

- Foi sem querer, eu juro - beija os dedos e faz careta, depois de perceber que eles estavam sujos.

- Se sua mãe ainda estivesse aqui e visse isso, ela me mataria por deixá-lo solto pela casa - Rico comentou, se lembrando de como Elena era brava quando precisava.

Rico se levantou, pegou Theo pelos braços e subiu para o andar de cima. Ele precisava de um banho e de roupas limpas. Com muita bagunça, pai e filho se deliciaram em um banho de banheira, deixando tudo muito sujo e cheio de sabão.

Depois do banho, era hora do lanche. Era um sábado e normalmente os fins de semana de Rico tem sido para ficar em casa. Assim que desceram as escadas, havia um pingo de gente correndo pela casa.

- Filha, não corre! - Elena vinha atrás de Bella, tentando pará-la.

A menininha de três anos e alguns meses correu para os braços do pai, enquanto Elena foi ao encontro do outro filho, matar a saudade de estar longe por algumas horas.

- Como foi com a sua mãe? - Rico pergunta e deixa um beijo nos lábios da esposa.

- Está decidida a levá-lo para a ilha. Eu já dei a minha opinião e super concordo, meu bem. Meu pai está velho e cansado.

Rico concorda com a esposa, seu sogro já estava cansado. Conversaram, enquanto iam de encontro à mesa do lanche. Susan já estava limpa e colocando à mesa. Theo encostou perto dela e lhe deu um abraço nas pernas, que era onde o pequeno conseguia alcançar.

- Desculpa, Su. Prometo não fazer mais - ele disse.

A empregada o pegou no colo e lhe deu um beijo na bochecha, o deixando todo derretido em seus braços. Elena arqueou a sobrancelha porque não estava entendendo mais nada.

DONO DE TUDO - Trilogia: Guerra por Amor #1Onde histórias criam vida. Descubra agora