22-Baile de ex-alunos

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Na lanchonete...

Pov's Valka

Liv havia acabado de contar sobre a conversa de Dag e Seeylfe na sala de aula, para mim, Soluço e Astrid. Ela escutou tudo.

- Ah... - Astrid gemeu frustrada - Tem que ter um jeito deles se encontrarem de novo!

Soluço pôs a mão no queixo, pensativo.

- Que tal o baile de ex-alunos que terá na escola? - sugeriu.

- É uma boa ideia - afirmei.

- Mas é um local público! Papai vai descobrir! - avisou Liv aflita.

Franzi a testa determinada.

- Deixa comigo. Eu cuido do seu pai - garanti.

(...)

De noite, no quarto...

Saí do banheiro, passando creme em meus braços e observei Stoico deitado na cama, lendo um livro com seus óculos de leitura.

Suspirei, me aproximando e me sentando próxima dele.

- Stoico? - chamei.

- Hum? - indagou sem me encarar.

- Seja sincero comigo - alertei - Você acha que Seeylfe está feliz?

Ele me encarou confuso.

- Porque está me perguntando isso? - questionou.

- Apenas responda - pedi.

Ele suspirou, fechando o livro.

- Querida, nós sempre demos muito amor e atenção aos nossos três filhos - afirmou - Sempre botamos eles nas melhores escolas, fizemos as mais incríveis festas de aniversário...

- Mas? - insisti.

- Mas percebi que Seeylfe nunca mais foi a mesma depois que foi pra faculdade ou melhor, depois que terminou com Dag - confessou - Quando eu descobri o romance deles... Eu quis apenas proteger minha filha. Fui muito radical, mas quis apenas isso. Sabe que ela, Soluço e Liv, são nossos maiores tesouros.

Segurei sua mão e dei um sorriso.

- E agora? O que você pensa? - perguntei.

Ele me encarou.

- Eu penso que nossa filha merece ser feliz - declarou.

(...)

Dias depois...

Pov's Seeylfe

Ouvi batidas na porta.

- Vai embora - ordenei.

A porta abriu e ergui meu olhar, encarando papai.

- Filha, você tem que ir para o baile de ex-alunos - avisou.

Suspirei, me sentando na cama.

- Pai, sério, eu não quero ir por... - justifiquei.

- Por causa do Dag? - deduziu - Filha, dê um basta nisso. Você e ele já sofreram bastante.

Arregalei os olhos em choque.

- O que? - murmurei.

Ele se aproximou e sentou-se ao meu lado, segurando minhas mãos.

- Me desculpe por tudo filha - pediu me encarando profundamente - Tudo o que fiz, foi porque achei que era o melhor pra você, mas estava redondamente enganado.

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