23-Briga

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No dia seguinte...

Pov's Seeylfe

Senti um tipo de cócegas em meu ombro, o que me fez despertar lentamente.

Sorri boba.

Não são cócegas. São beijos.

Abri meus olhos, me virando e encarando Dag, que deu o sorriso lindo que eu amava.

- Bom dia minha linda - cumprimentou.

- Bom dia meu amor - sorri lhe beijando.

(...)

Tive que me despedir de Dag rapidamente e nem fiquei pra tomar café com ele. Eu não avisei para os meus pais que ia dormir fora ou seja, eu estava muito encrencada.

Abri a porta da mansão lentamente, vendo que não tinha ninguém na sala.

Suspirei aliviada, entrando e fechando a porta bem devagar.

Levando meus sapatos na mão, fui andando na ponta dos pés até as escadas.

Comecei a subir os degraus bem lentamente e com cuidado.

- Seeylfe Strondus!

Fiz uma careta e me virei, dando de cara com papai.

- Isso são horas de chegar em casa!?! Onde você estava!?! - interrogou irritado.

Meu rosto corou violentamente. O que eu digo pra ele!?!

Papai arregalou os olhos em choque.

- Você dormiu com o Dag - deduziu assustado - Quer dizer que perdeu a virgindade!

Franzi a testa.

- Mas eu perdi minha virgindade com Dag cinco anos atrás - respondi confusa.

- O QUE!?! - gritou assustado.

Fiz uma careta.

Vish, falei demais.

Papai pôs a mão no peito e mamãe surgiu, segurando sua mão.

- Calma amor, respira - pediu.

- Ela... Minha menina... - disse ele.

- Eu não entendo - pus as mãos na cintura - Quando o Soluço perdeu a virgindade dele, parecia que o senhor tinha ganhado um prêmio!

Mamãe começou a rir.

- É melhor você ir pro seu quarto - aconselhou enquanto papai ofegava fortemente.

Dei de ombros e me virei, subindo as escadas.

(...)

Na hora do almoço, eu resolvi dar uma passada na escola. Queria ver como Dag estava.

Parei na porta aberta da sala e sorri ao avistar meu namorado, sentado atrás de sua mesa, lendo um livro.

Adentrei a sala e fechei a porta, o que fez Dag erguer o olhar.

- Oi - sorriu, mas em seguida franziu a testa - O que está fazendo?

Mordi o lábio inferior e encostei-me na porta, girando a chave e trancando.

- Os alunos estão no horário de almoço agora... - alertei marota indo até ele - Temos um tempinho livre.

- E se pegarem a gente, Srta.Strondus? - comentou num tom inocente.

Me sentei no colo.

- Eu não sou mais sua aluna Professor Hofferson - respondi no mesmo tom que ele - Não há problema algum.

Ele sorriu e então, nos beijamos.

(...)

Depois dos amassos com Dag, eu ele começamos a conversar bastante, para nos atualizarmos durante esses cinco anos em que ficamos afastados.

Quando o horário de almoço acabou, percebi que tinha que ir embora.

Desci as escadas da entrada da escola e caminhei até o estacionamento.

Foi então que senti meu braço ser agarrado com força e me virei surpresa, dando de cara com Renata.

- Eu vi você e Dag se agarrando na sala de aula! - relatou indignada - Isso é uma pouca vergonha e um desrespeito com a escola!

Franzi a testa irritada, puxando meu braço.

- Não é pouca vergonha porque eu e Dag somos namorados! E além do que, nós nos beijamos, não transamos na sala de aula! - rebati - Não que isso seja da sua conta, óbvio!

- Todos vão saber que já tiveram um caso! Como sua família vai lhe dar com esse escândalo? - debochou.

- Isso não é problema seu! - afirmei - Você tá incomodada porque perdeu o Dag pra mim e tá morrendo de inveja!

- Eu? Com inveja de você? - perguntou incrédula - Vê se você se enxerga garota! Eu sou muito melhor do que você!

- É mesmo? Com que o Dag está agora então? - provoquei.

Ela ficou vermelha de raiva.

- SUA VAGABUNDA! - se enfureceu tentando me dar um tapa, mas eu agarrei seu pulso.

- VAGABUNDA É VOCÊ ! - afirmei lhe dando um soco na cara.

Ela caiu no chão e eu subi em cima dela, lhe dando vários tapas.

- SUA LOIRA AGUADA! PIRANHA! VACA! - xinguei enquanto lhe batia.

Senti agarrarem minha cintura  e então me puxaram, me tirando de cima de Renata.

- SEEYLFE, PARA! - reconheci a voz de Dag.

Quando Renata tentou se levantar, consegui me soltar de Dag e chutei a cara da Hale, fazendo cair dois dentes da boca dela.

Arfei.

- Agora acabei! - declarei.

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