11-Dia divertido

7 2 0
                                    

No dia seguinte...

Pov's Dag

Hoje havia sido a prova de recuperação, a qual Seeylfe e mais alguns alunos fizeram. Como eu não tinha que dar mais aula por hoje, fui pra casa mais cedo para corrigir as provas.

Eu estava sentado à mesa, corrigindo as provas e ouvi a porta abrir.

- Oi amor!!! - exclamou Seeylfe fechando a porta em seguida.

- Oi - retribui sem a encarar - Estou corrigindo as provas.

- Sério!?! Deixa eu ver minha nota! - pediu se aproximando e se inclinando.

- Nem pensar! - neguei colocando um livro em cima das provas e então me levantei - Apesar de ser seu namorado, vou tratar você como qualquer aluno normal. Vai ver sua nota junto com todo mundo.

Ela cruzou os braços, fazendo um bico raivoso.

- Seu chato - reclamou.

- Você me ama mesmo assim - provoquei lhe dando um selinho e arrancando um sorriso de seu rosto.

- Eu estive pensando... - comentou enlaçando meu pescoço - Que tal você passar o fim de semana comigo na minha casa?

Arqueei uma sobrancelha.

- E posso saber como vamos fazer isso? -perguntei.

- Meus pais vão viajar e só voltam na segunda-feira. Liv vai passar o fim de semana na casa de uma amiguinha da escola - relatou - Já falei com Soluço e Astrid, e eles vêm pra cá, e nós vamos pra minha casa. E aí? Topa?

Torci os lábios pensativo.

- Hum... tá. Porque não? - dei de ombros.

Ela sorriu feliz e me beijou, me fazendo retribuir.

(...)

No dia seguinte...

Umas 10 horas da manhã, Seeylfe me ligou, dizendo que seus pais e seus irmãos já tinham saído e que ela dispensou os empregados. Astrid me passou o endereço e fui direto pra lá.

Estacionei o carro e arregalei os olhos ao ver que era uma mansão enorme, com portões de grade de ferro, um pátio enorme com uma fonte bem no meio e várias árvores e arbustos com flores muito lindas.

Foi então que os portões foram abrindo lentamente e eu liguei o carro, entrando no belíssimo terreno.

Parei o carro e saí, para observar melhor a bela mansão.

Minha boca se abriu em formato de “O”.

Meu Odin! Era enorme!

A porta principal da mansão se abriu e Seeylfe surgiu, descendo as escadas.

- Bem-vindo ao lar Strondus! - declarou sorridente - Esconde o seu carro lá trás e depois me encontra na área da piscina.

Depois que escondi meu carro, fui para área da piscina e me surpreendi ao ver que tinha mais do que a piscina. Tinha uma quadra enorme e um tipo pista ao lado.

- Então, o que vamos fazer? - indaguei alto.

Seeylfe surgiu em cima de uma bicicleta, enquanto arrastava outra com a mão livre.

- Nos divertir um pouco - sorriu.

Subi na outra bicicleta e ficamos pedalando na pista por mais ou menos uns 45 minutos. Quando deitamos no chão da pista, aproveitei Seeylfe distraída e comecei a lhe atacar com cócegas. Ela gargalhou, mas tive que parar quando ela começou a me bater para soltá-la.

- Eu preciso fazer alguma coisa pra gente comer - alertou - Afinal, dispensei os empregados.

- Tem carne aí? Posso fazer um churrasco - sugeri.

- Beleza! Vou fazer arroz e farofa! - declarou se pondo de pé e me ajudou a levantar.

E assim foi dividido as tarefas: Seeylfe cuidaria do acompanhamento e eu do principal.

Quando a carne estava quase toda assada, fui atingido violentamente nas costas por algo pesado e molhado.

Virei-me assustado e vi Seeylfe rindo divertida, com dois balões de água nas mãos.

- Ah, você vai ver! - avisei maroto começando a correr atrás dela.

Fiquei perseguindo Seeylfe em volta da piscina várias vezes e quando consegui alcançá-la, acabamos caindo na água.

O almoço ficou pronto e nós tivemos que comer assim mesmo: Todos ensopados.

Depois que nos secamos, fomos para a sala de estar e ficamos jogando Uno sentados no chão. Isso durou uns 20 minutos.

- A gente podia assistir algum filme - sugeriu Seeylfe engatinhando até mim e sentando no meu colo.

Admirei seu rosto angelical por uns instantes e abaixei o olhar, sorrindo bobo.

- Ou uma série - relatei - Eu voto por Game of Thornes.

- Vou fazer pipoca! - me deu um selinho e se levantou, saindo animada.

Ficamos assistindo a série até umas 18 horas, até que nossas barrigas começaram a reclamar de fome. Tivemos que parar.

- Eu tomar um banho e fazer o jantar - comentei me levantando.

- Tudo bem, eu vou tomar banho também - alertou minha namorada se despreguiçando.

Depois que tomei meu banho no banheiro do quarto de Soluço, vesti uma regata e uma bermuda e fui fazer o jantar.

Quando estava no meio da preparação da comida, ouvi passos, o que me fez sorrir.

- Quem diria que o professor Hofferson sabe mais do que ensinar História? - comentou Seeylfe brincalhona.

Me virei, sorrindo.

- Eu sou um homem de muitos talentos - me gabei, fazendo-a rir.

- O que temos pra comer? - perguntou risonha.

- Macarronada - respondi.

Ela arregalou os olhos surpresa.

- Sério? - indagou.

- Huhum- confirmei sorridente.

Ela riu boba e se aproximou, me abraçando.

- Você é incrível - afirmou.

- Você também é - sussurrei em seu ouvido.

Ela ergueu o olhar e me encarou profundamente.

- Eu te amo - confessou.

As palavras me pegaram de surpresa, mas não de uma forma ruim. Nem um pouco.

- Eu também te amo - respondi.

Aproximei meu rosto e a beijei, apertando sua cintura enquanto suas mãos brincavam com meus cabelos.

Seeylfe pendeu pra trás, me puxando e eu acompanhei seu movimento, encostando ela na arquibancada.

Ela se pôs na ponta do pé e eu a ergui, colocando-a sentada na arquibancada.

O ar começou a nos faltar e eu deixei sua boca, começando a beijar seu o pescoço, o que a fez gemer baixinho e cravar as unhas nos meus ombros.

Quando uma de mãos acariciou sua costa por dentro da blusa, Seeylfe tirou as mãos de mim e se afastou, abaixando a cabeça.

- Desculpa - pediu constrangida - Eu...

Sorri minimamente.

- Meu amor, você não tem que explicar nada pra mim - afirmei fazendo-a me encarar - Só vamos fazer isso quando estiver pronta.

Ela sorriu e me abraçou, aninhando a cabeça no meu peitoral e eu beijei o topo da sua cabeça, apertando-a em meus braços.

Fruto Proibido Onde histórias criam vida. Descubra agora