A Psicótica.

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•Bad Liar- Selena Gomez•

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•Bad Liar- Selena Gomez•

–Samantha. Samantha– acordei sentindo alguém passando a mão no meu cabelo, quando abri meus olhos vi minha mãe, ela estava de batom vermelho, que só usava quando ia sair– acorda.

–Oi mãe– fechei os olhos com força e os abri de novo, para normalizar minha visão

– Eu e seu pai estamos saindo, e sua irmã não chegou ainda– eu me sentei devagar na cama– ela disse que talvez vem à tarde– eu assenti com a cabeça, assimilando as palavras, com a lerdeza de quem havia acabado de acordar.

–Onde vocês vão?

–Almoçar em outra cidade, deixei seu almoço dentro do microondas– seria legal se pelo menos uma vez eles me chamassem para ir junto, mas tudo bem, deveria ser um encontro para eles ficarem um pouco sozinhos– Nada de sair em mocinha, ainda está de castigo– ela avisou levantando o indicador. Eu não teria para onde ir mesmo.

–Eu sei mãe– respondi entediada, ainda bem que esse castigo iria acabar.

– Fica bem aí então– ela deu um beijo na minha testa, e se levantou indo até a porta– ah, já ia me esquecendo– ela se lembrou de algo e voltou para perto de mim– o Rafael disse que vocês saíram ontem– ela se abaixou ao lado da cama, para ficar na minha altura– eu sei que não é nada demais, e os dois são confiáveis– eu estava prestes a bufar irritada por ela insinuar algo assim– mas você sabe como é sua irmã, então não comente nada com ela, eu também não vou– eu assenti, feliz por ela me "defender"– e filha, por favor, não faça mais isso, não tem nada de errado, mas é estranho, não pega bem– ela aconselhou, eu engoli em seco e concordei, no fundo eu sabia que ela estava certa, mas eu não queria me afastar dele, mesmo ele não gostando de mim.

Quando minha mãe fechou a porta, eu me levantei depressa indo até meu guarda-roupa, coloquei a mão entre as roupas bagunçadas de ontem, que do chão eu apenas joguei no armário de novo, e tirei de lá a jaqueta de couro. Levei ao meu nariz, e felizmente o cheiro ainda estava bem vivo, e provavelmente permaneceria assim até ser lavada. Inspirei fundo, sentindo mistos de emoções, como o bem que ele me fazia, e o bom frio na barriga de quando estava ao seu lado.
Me sentia uma criminosa, cheirando a jaqueta do meu cunhado escondida, ter sentimentos por ele era mesmo quase um crime, que deveria ser mantido em segredo. Após alguns minutos, eu consegui me desviciar e colocá-la de volta no monte de roupa emboladas.

Enquanto estava tomando café da manhã, ficava olhando para a tela do celular sem saber se mandava uma mensagem para ele ou não. Aquela outra noite tinha sido um pouco mais pesada e vergonhosa do que essa, mas o dilema de não saber se havia um climão entre nós e se mandava mensagem ou não, era o mesmo. Totalmente angustiante.
Mas antes de eu terminar de tomar uma decisão, eu vejo seu nome na barra de notificações, ele havia me mandado uma mensagem.

"Na próxima, eu ganho"

"Na próxima, eu ganho"

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A Irmã ExemplarOnde histórias criam vida. Descubra agora