Capítulo 1

96 15 97
                                    

Eleanor se levantou cedo naquela manhã

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

Eleanor se levantou cedo naquela manhã. Na verdade, muito mais cedo do horário que acordava todos os dias. Quando abriu os olhos, os primeiros raios de luz invadiam seu quarto pelas brechas de uma velha janela de madeira, fazendo contraste com seu rosto e seus lindos fios ruivos. A moça então abriu um sorriso e se espreguiçando, levantou-se da cama e abriu a janela, onde tinha uma vista incrivelmente encantadora do reino.

Podia ver o castelo mais ao fundo, mas a principal vista era de um pequeno espaço, semelhante a uma praça, completamente pavimentada e rodeada de casas de pedra e madeira, com seus telhados de palha. Ainda nessa percepção, podia ver o enorme portão de madeira e ferro, que para falar a verdade não era nem um pouco semelhante aos de contos de fadas, que apareceriam em alguns séculos mais a frente. Portanto, Esqueça o pequeno riacho que rodeia o portão principal, ou a cavalaria perfeita, Repleta de cavalos brancos.

O portão se fechava ao anoitecer, mas pelas manhãs, ficava abaixado, facilitando a entrada dos comerciantes que saiam para realizar vendas em outros reinos, extremamente distantes, e para que os mesmos pudessem encher suas cestas com as colheitas das hortas que cultivavam mais ao norte.

A parte da vista que ela mais gostava era o ambiente mais inalcançável de seus olhos. Onde o Sol nascia, e as montanhas pareciam esconder muitas coisas por trás de sua grama baixa cheia de flores, das quais Eleanor era apaixonada.

A moça então se desprendeu da vista que enchia seus olhos todas as manhãs e alisou os cabelos, jogando para trás e enchendo seus pulmões de ar. Caminhou até o banheiro onde lavou o rosto, e começou, o seu tradicional penteado. Uma trança embutida lateralmente.

Quando terminou, olhou para baixo e percebeu que ainda usava "Combinação" (que era uma peça de seda como um vestidinho de alças). Sorriu para si mesma e pegou seu deslumbrante vestido, que era a verdadeira marca de Eleanor.

O vestido em si era branco. Na parte de cima parecia um "ciganinha-tomara-que-caia" pois as mangas (além de compridas), ficavam suspensas abaixo de seus ombros por ter elástico. A saia não era tão rodada, mas embaixo possuía leves detalhes à crochê. E por fim, Um espartilho vinho passava por cima do vestido branco sem graça. O espartilho também possuía um tecido em lateral, e junto com o vestido branco, formavam um lindo conjunto.

Eleanor também costumava carregar uma bolsinha em sua cintura, onde carregava as moedas de ouro da feira. Quando terminou de se vestir, Foi até a cômoda e abriu uma pequena caixinha de madeira, toda esculpida em leves detalhes florais e puxou um colar simples. Era a figura de um escudo, vazado, e em seu interior possuía um coração com uma espada cravada. A donzela encarou por alguns instantes e suspirou, prendendo em seu pescoço.

Finamente saiu do quarto, Seus tios de consideração, da qual os chamava de "tinhos" Já estavam preparando a mesa do café:

— Bom dia Mirra! — Disse o tio ao vê-la descer as escadas

A dama das floresOnde histórias criam vida. Descubra agora