Capítulo XXIV

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Callie Torres

- ... É exatamente dessa forma que acabou livro. Mas o interessante...

Arizona estava sentada na mesa com suas pernas cruzadas explicando um livro que nós iríamos trabalhar durante a aula no laboratório de informática, ela estava magnífica, numa calça social cintura alta, uma blusa vermelho sangue e seu salto preto. Todos faziam várias perguntas e eu ficava encantada com a facilidade que ela tinha de explicar tudo, de forma clara, era magnífico.

- Professora, como vai ser feito o trabalho?

Teodora perguntou.

- Eu vou sortear duplas e no laboratório explico melhor. - Ari respondeu e Ted Assentiu.

Arizona sorteou todas as duplas e ficou muito puta, estava na cara, quando viu que Penélope foi o nome sorteado junto com o meu. Ela liberou para que fôssemos para o laboratório e quando eu estava saindo ela correu para me alcançar.

- Seu pai falou com você?

- Ainda não, quero logo essa conversa. - reclamei.

- Vem, Callie! - Penélope gritou.

- Estou indo. - sorri.

Ia andar quando Ari segurou meu braço.

- Sem gracinhas com sua ex.

- Ela não é minha ex. - falei.

De fato, não era. A gente só ficava.

- Minha que não é. - Arizona falou.

- Ciúmes, professora Robbins? - Sussurrei e corri até Penny.

Arizona mandou que pesquisassemos todas as informações do livro e fizéssemos um resumo manuscrito no caderno para na próxima aula passarmos para uma cartolina e na outra aula apresentar. Ou seja, um trabalho durante três aulas que eu seria dupla de Penny, Arizona deve estar se matando por dentro. Penélope fez um comentário idiota do  livro e eu acabei rindo. Minha pele se arrepiou tão rápido com a presença atrás de mim que nem precisei me virar para ver quem era.

- Eu atrapalho? - poderosa como sempre.

- Claro que não, professora. Eu só fiz um comentário. - Blake falou sem graça.

- Não é pra fazer comentários, é um resumo. Sem risadinhas. Seriedade!

- Sim, professora. Desculpe.- Penny disse.

Arizona se afastou, ela estava morrendo de ciúmes. Pouco depois Addison e Teodora estavam rindo de algo e Arizona não falou nada, Penélope sussurrou.

- Acho que a professora tem implicância com a gente. - riu.

Eu virei para Arizona e a olhei de cima a baixo, gostosa sempre.

- Você não faz ideia do quanto. - sussurrei de volta.

Não demorou muito para que a aula no laboratório acabasse, todos os alunos saíram e eu fechei a porta colocando uma cadeira atrás. Arizona estava guardando as coisas em sua bolsa quando eu a abracei por trás.

- Você está tão gostosa nessa roupa. - beijei seu pescoço.

- Estou é puta com você. - ela falou ainda guardando as coisas e sem me olhar.

Eu ri no seu pescoço e vi quando ela o mexeu.

- Puta comigo? Não fiz nada. - fiz a sonsa.

Ela virou de frente e cruzou os braços.

- Como se não bastasse Penélope ser sua dupla você fica de sorrisinhos com ela? Ah, por favor né. - ela fez um bico.

Puta mulher bonita!

- Ei, professora, você que sorteou. E eu Não tenho culpa se Penélope é engraçada e divertida.- provoquei.

- Não me teste, Calliope. - ela bufou.

- São só verdades. - dei de ombros.

Ela me agarrou pela cintura, trocou nossas posições e me encostou na mesa precionando seu corpo contra o meu.

- Você é minha, Calliope!

Tomou meus lábios num beijo selvagem, sua língua adentrou a minha boca e chamou a minha para brigar pelo espaço, e eu comecei ficar com tesão, meu corpo esquentou automaticamente, ela me segurava possessivamente pela cintura apertando. Passou a mão por baixo da minha blusa e subiu com brutalidade até os seios os apertando com força, parou o beijo e veio até meu ouvido.

- Minha!

Mordeu meu pescoço e subiu mordendo meu queixo e apertando fortemente meu peito, eu já estava molhada, ela desceu uma mão e apertou minha bunda me suspendendo com uma só das mãos e a outra, do meu peito foi parar nos meus cabelos, ela trouxe a boca até a minha e as mãos foram para o cós da minha calça de uniforme, e abaixaram até o joelho junto com a calcinha. Ela novamente levou a mão até meu peito e apertou

- Meus...- falou e levou a mão até minha buceta. - Minha!

Agachou na minha frente e começou me chupar, eu só gemia baixinho e arfava, a vontade de gritar era enorme, Arizona estava me fazendo dela, dentro da escola, no laboratório de informática por ciúmes, e ela sabe muito bem o que faz com essa boca, a língua dela brincava no meu clitóris passeando e mordiscando, eu não aguentei e comecei rebolar lentamente, eu queria gritar o nome dela.

- Ah, Arizona...- gemi quase num sussurro.

Ela ficou de pé e me beijou.

- Sentiu esse sabor? - assenti - É só pra mim. - ela levou os dedos até minha entrada e ficou fazendo círculos. - Agora diga Callie. - pressionava mas não me penetrava - De quem é essa bucetinha gostosa?

Eu desejava Arizona, eu precisava dela dentro de mim. Eu arfava.

- S-Sua. Ohh -  gemi.

Ela penetrou um dedo. Sorriu. Passou o rosto pelo meus peitos tampados pela blusa.

- De quem é esses peitos?

Ela penetrava torturosamente devagar.

- S- Seus. - gemi. - P-Por favor, Ari.

Ela enfiou mais um dedo, ainda me penetrando devagar, eu gemi manhosa.

- De quem você é Calliope?

Eu não aguentava mais, segurei seus cabelos e olhei dentro dos olhos dela.

- Eu sou sua, toda e completamente sua, agora, me fode!

Ela riu e enfiou mais dois dedos e começou me foder com força, eu gemia no ouvido dela, agarrada ao corpo dela sem parar. Ela penetrava com força e a sensação de alguém ter força para empurrar a porta me dava mais prazer.

- Goza!

Ela sussurrou como uma ordem, com uma voz rouca no meu ouvido, mais três estocadas e eu me desmanchei nos dedos dela. Ela ainda estocava mais um pouco até que parou e tirou os dedos.

- Minhas pernas... Estão bambas. - falei.

Ari beijou meus lábios, arrumou minha roupa, cabelo e rosto. Chegou perto do meu ouvido e sussurrou...

- Boa sorte na aula de Educação Física.

Cachorra.

Professora Robbins Onde histórias criam vida. Descubra agora