Capítulo XXII

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Callie Torres

Quatro vezes... Eu já tinha me desmanchado pela Arizona quatro vezes naquela tarde, ela tinha me levado ao céu e acho inferno, como do maná dos deuses e do fruto proibido. Que mulher!

Imaginar aquela durona da sala de aula e aquela selvagem na cama, era uma pura excitação.

Eu estou debaixo do chuveiro, ainda no hotel, pensando nela e em tudo que ela me proporcionou, e é com esse pensamento que a vejo complemente nua adentrar o box junto comigo.

- Está tudo bem?

Ela perguntou sorrindo.

- Comigo sim, não posso dizer o mesmo de suas costas.

Sorri na mesma hora que ela entrou debaixo da água e sentiu os arranhados arderem, e ela fez uma cara de dor mas sorriu.

- Acredite, valeu a pena. Estou cansada.

- Você está cansada?

- Sim, eu estou.

Eu me aproximei dela e a empurrei contra a parede e beijei seu pescoço.

- Você realmente está cansada?- Sussurrei perguntando em seu ouvido no mesmo momento que ela gemeu.

Ela assentiu.

Eu abaixei a cabeça e chupei o bico do peito dela, e a olhei.

- Uma pena então.- mordi o canto dos lábios.

Sai do box, me enrolei na toalha e fui pro quarto, em um impacto senti meu corpo ser jogado na cama, eu ri.

- Pensando bem, não estou tão cansada assim.

Ela falou e eu troquei as posições ficando por cima dela, beijei leve e suavemente seus lábios, passei a mão por seus fios dourados, a encarei e sorrimos juntas. Deixei minha boca trabalhar em seu pescoço a excitando, desci por seu colo e enchi minha mão com seu seio esquerdo e minha boca com o direito, dei toda atenção que aquele maravilhoso par de seios merecia, e quando ela gemeu mais forte, deixei minha mão escorregar até sua intimidade, como imaginei, completamente molhada, brinquei com meus dedos em seu clitóris enquanto minha boca dominava os seios. Logo, entre muitos gemidos minha boca trabalhava no clitóris e meus dedos entravam e saíam de Arizona. Ela estava se controlando para não gozar, eu apenas disse "goze agora" e ela se desmanchou para mim, nos meus dedos, na minha boca.
Subi beijando seu corpo até sua orelha e sussurrei.

- Agora você pode ficar cansada. - ri.

Arizona tentava regular sua respiração.

/*/

Estávamos deitadas na cama com os dedos entrelaçados, e com a minha mão livre eu fazia vários círculos na barriga de Arizona.

- Você gosta mesmo de mim? - perguntei.

Arizona sentou e com o movimento me fez sentar também.

- Por quê essa pergunta? - me olhou confusa.

- Porque eu me sinto insegura, eu quero saber. - olhei para meus dedos que agora brigavam entre si.

Senti a mão da loira no meu queixo me fazendo a encarar.

- Você é uma garota extremamente abusada e que vive tentando tirar minha autoridade na frente dos outros. Mas, Callie - ela deu aquele lindo sorriso de covinhas - eu gosto mesmo, mesmo, mesmo de você. Gosto de estar contigo, gosto de tudo em você. Você não precisa ficar insegura. - Selou nossos lábios. - E mesmo que a gente não possa sair pra muitos lugares, podemos vir pra cá e comer sanduíches.

Nós duas rimos.

- Mas você nem gosta de Sanduíches - ri.

- Mas gosto da garota que gosta de Sanduíches.

Eu ri mais alto e a olhei.

- Eu também não gosto de sanduíches, gosto de pizza.

- Olhaaaa, eu também gosto de pizza.

Gargalhamos e nos olhamos apaixonadas, ela veio até mim e me beijou, um beijo totalmente leve e bom.

Estou infectada por Arizona Robbins.

/*/

Depois de algum tempo estou entrando na sala de casa, totalmente feliz.

- Mãe, pai, cheguei! - Anunciei.

- Querida - minha mãe veio de um canto. -Por quê você veio de carro com sua professora?

Eu abri a boca para responder mas fui cortada pela voz de meu pai.

- Acho que a pergunta é aonde você estava com sua professora, afinal, sabemos a hora que você saiu.

Meu coração acelerou...

Professora Robbins Onde histórias criam vida. Descubra agora