Primeiro amor
Uma arvore de magnólias num deserto de neve.
Um casal, seja yaoi, yuri ou shoujo, eu não sei.
Eles conversão, sobre doces memorias.
Um sentimento se esconde dentre seus olhares.
Hesitando, mas ansiando.
Eles se beijam.
Eles param e se olham.
Seus olhos brilham, mas tudo está claro.
Eles se beijam de novo.
O tempo parece parado, ou talvez, correndo lentamente.
Mas isso não importa
Cada movimento de seus lábios e língua, só tornam mais difícil parar.
Eles não querem parar.
É difícil respirar.
Mas isso é bom.
O tempo volta a correr seu fluxo normal.
Atingindo-os.
Um deles para, levanta, e caminha para a saída.
Aquele a caminhar, tem uma sombra cobrindo seus olhos.
Talvez essa sombra esteja impedindo as lagrimas escondida em seu rosto de caírem.
Seu rosto, se resta apenas, com uma expressão dura.
Mas nunca seria desgosto, mas arrependimento.
Por cada passo dado.
O outro ainda se encontra sentado, desnorteado.
Ele sabe, mas não deseja aceitar.
A partida.
Apegando aos seus joelhos, ele recosta seus olhos a eles.
Chorando silenciosamente.
Eles não queriam parar.
Ele não queria ir embora.
Ele não queria ser abandonado.
A bela paisagem não os salvaria.
Cada momento, não houve um singelo som.
A neve derretia, a arvore morria.
Tão inexplicável.
Tão destruidor.
Mas não como se evitar.
É como o primeiro toque, a mão recostada ao rosto.
Ela é gentil e ele é macio.
O passado nunca morrerá, pois nós o alimentaremos, mantendo-o em nossas lembranças.
Ele foi embora a tempos.
O tempo parecia correr tão rápido, roubando-o os anos.
As tardes, onde o sol tomava sua luz amarelada, abraçando as sombras.
A noites tão claras, por suas luzes, das estrelas feitas de retalhos e a lua feita de vidro.
As manhãs de cores tão gentis.
Ele continuou sentado, esse tempo todo, se remoendo.
Mas isso foi bom.
Ele agora se levanta e se dirige a saída.
Desistindo de seu coração partido.
Enterrando-o no mesmo lugar onde ele se acelerou e provou estar vivo.
A cada passo dado.
Uma sobra cobria seu rosto, mas essa não escondia lagrimas.
Não haveria como, ele já havia dado todas que tinha.
Assim o céu tornou-se um oceano, para se nadar com asas.
Sem emoções como amor.
Sem confiar em ninguém, a cada passo dado, ele prometia nunca mais cometer o mesmo erro.
Isso roubou algo dele.
Sem confiar em ninguém.
Me pergunto o quanto você durara nesse frio mundo?