Seus pés pareciam atinar no chão, como se fosse gelo. Seu olhar estava perdido no céu, encarando o Sol como se declarasse todos os movimentos a ele.
Ela tinha esse fascinante poder de tira a beleza de sua própria dor e algumas vezes, dos outros. Sentindo como se fosse ela mesma a garota se mexia como em câmera lenta, mais ao mesmo tempo os segundos que ali se passava pareciam existir apena para se ver ela.
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Tempo parado. Uma garota congelada pelo tempo, com seus olhos voltado ao chão, como se estivessem fechados, apenas olhando de perto era possível perceber que ela, na verdade estava semicerrando-os ao chão. Com culpa.
Egoísta ela havia sido, agora ninguém queria salva-la. Sofrendo com sigo mesma, pois tudo lhe havia sido tirado. Tudo o que ela queria, tudo que ela precisava e tudo que ela encontrava não condiziam.
Ela trancou a si mesma dentro de si. Antes do tempo congelar......seu coração.
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A batida se misturava ao som das gotas de chuva que batiam contra a água e mesmo que estivesse assustada, ela olhou para a cena e mexeu seus lábios para formar uma canção e isso a consolou para seguir em frente.
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A garota estava em prantos no chão, enquanto o alguém chegava e a abraçava dizendo "se quer gritar, grite" a garota finalmente sentiu que o ritmo de caixinha de música a libertava e não a encolhia. Gritando para todos pararem de atuar a garota pode ser livre.
Se levantando, o alguém já havia desaparecido, mas ela tinha certeza que ele não era uma ilusão. Ela encarou o céu o qual recebia o sol. Aquele foi o começo do seu primeiro dia, realmente, viva.
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A menina subiu no palco, o qual não a pertencia. E gritou que todos lá estavam quebrados por dentro e que não queriam admitir.
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O garoto, não queria machucar mais ninguém, por isso fugiu, para longe. Mas tempos depois outro veio atrás dele e disse "perdoe primeiro a si mesmo" com essas palavras ele começou a se perguntar o motivo dele estar lá e, segurando a mão do garoto, fugiu para bem mais longe.
