Um Milagre Parte 20

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O aniversário de Marquinhos, como concordaram Rogério e Ana Paula, não seria algo grandioso. Primeiro porque Maria não estava com eles, segundo porque não queriam passar do limite do orçamento. O fazendeiro, porém, tinha um plano B. Ele era Rogério Monteiro, nada com ele era tão simples, sofisticação fazia parte da sua pele.

A cozinha estava agitada, uma força tarefa montada por Ana Paula cuidava de fazer o bolo e mais alguns salgados

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A cozinha estava agitada, uma força tarefa montada por Ana Paula cuidava de fazer o bolo e mais alguns salgados. Quanto ao resto da alimentação chegariam mais tarde. Tacos, nachos, burritos, chilli e guacamole estavam no cardápio. As outras coisas seriam providenciadas pela equipe de decoração. Caveiras coloridas e uma porção de outras referências sertanejas, enfeitando o terraço que tanto amavam com a alegria de uma festa infantil.

A movimentação na casa atiçou os olhos sempre venenosos de Bruno. Ligou, então, para seu mais que especial amigo avisando da oportunidade única que teriam de trabalhar.

— Essa festa é o pretexto ideal para jogarmos nossa bomba em solo Monteiro. – Disse o advogado em tom animado.

— Faça, então. Mas me mantenha atualizado da situação. – Martin finalizou a ligação e Bruno sentiu finalmente que a vingança contra Rogério seria completa.

Alheios as investidas e armações de seus desafetos, Rogério sumiu pela manhã, disse que foi resolver um detalhe da fazenda. Paula desconfiou porque até onde sabia tudo estava bem, deduziu que porque estavam com Marquinhos na hora dessa conversa. Que Rogério estava armando algum presente especial para o filho.

— Ai... – Ana Paula segurou a barriga. Dani correu da pia para a mesa no centro da cozinha onde ela mexia os ingrediente do bolo.

— Está tudo bem amiga?

— Sim, Paulinho chutou de novo. – Consuelo sorriu e falou.

— Esse menino é muito agitado, dona Ana Paula.

— Nem me fale.

— É porque ele já quer vir ao mundo. Faltam poucas semanas, amiga. – Dani acariciou a barriga de Paula por cima do pano fino no vestido de alças lilás.

— Eu sei... Acho melhor me sentar um pouco. – Ana Paula amparada pela amiga sentou-se num dos bancos da mesa.

— Você tem que descansar. Não pode mais ficar muito tempo em pé. Veja como estão inchados! Vou pegar um banquinho para você descansar os pés.

— Mãe! Mãe! – Marquinhos correu para dentro da cozinha e quase derruba Dani que estava saindo.

— Filho, não corra pela casa você pode se machucar. – O menino estava ofegante, parece que correu da entrada da fazenda até ali.

— Está bom, desculpa. É que uma van chegou cheia de coisas. Eles disseram que a senhora chamou eles.

— Dani, você podia recepcioná-los e dizer onde queremos que enfeitem, por favor.

Um Milagre - A Que Não Podia AmarOnde histórias criam vida. Descubra agora